quarta-feira, 22 de junho de 2016

INDÚSTRIA TAMBÉM QUER MESMO TRATAMENTO DADO AOS GOVERNADORES.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson de Andrade, e 22 representantes do segmento propuseram ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ações emergenciais para enfrentar a crise econômica. Uma das propostas é que o governo edite novo programa de refinanciamento de débitos fiscais (Refis).

Com as mudanças, os industriais prometem que as empresas inadimplentes voltariam a recolher tributos. Outra reivindicação é a ampliação do prazo de recolhimento de impostos para reduzir a necessidade de capital de giro.

“É importante pegar esse Refis e dar uma remodelada. Da mesma forma que o governo fez ontem (segunda-feira) com os governadores, deu um prazo para o pagamento das dívidas dos estados, seria a mesma coisa dando um prazo para o pagamento de impostos atrasados”, disse Robson Braga, após o encontro.

Os industriais querem também a melhoria das condições de acesso ao crédito de curto prazo para as empresas, com a criação de linhas especiais com recursos dos compulsórios bancários, e a criação de condições para a manutenção da taxa de câmbio em um patamar considerado competitivo e estável.

Além dessas cinco propostas emergenciais, a CNI entregou ao ministro da Fazenda o documento 119 Propostas para a Competitividade com Impacto Fiscal Nulo. As propostas, informa a CNI, estão acompanhadas de atos normativos e dependem exclusivamente de vontade política, como a redução de multas por infrações fiscais. Mas algumas medidas afetariam os interesses dos trabalhado-res, como a regulamentação da terceirização e a redução do intervalo da intrajornada por negociação coletiva.

Fonte: Monitor Mercantil

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