quarta-feira, 15 de junho de 2016

CSN DIVIDE A GESTÃO EXECUTIVA DOS TERMINAIS DE MINÉRIO E CONTÊINER.



A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) está dividindo a direção executiva de seus dois terminais portuários - Tecon e Tecar -, situados em Itaguaí (RJ), a partir do próximo dia 17. Até agora, as operações eram comandadas por Guilherme Caiado.

Com a reformulação, Caiado, que é engenheiro, fica com a gestão do Tecar, por onde são movimentados carvão mineral (importado), que abastece a siderúrgica da CSN em Volta Redonda (RJ), e minério de ferro, agora da controlada Congonhas Minérios, que é na maioria exportado.

O Tecar tem capacidade instalada atual de 42 milhões de toneladas por ano e passou para a estrutura societária e operacional da Congonhas com a reorganização dos ativos de minério de ferro da CSN e da Namisa, concluída em dezembro. O plano é elevar sua capacidade no futuro a 60 milhões de toneladas. A mineradora, com a junção da mina Casa de Pedra, mais terminal portuário e fatia da MRS Logística, passou a ser 87,5% da CSN e 12,5% de um consórcio de grupos asiáticos.

Segundo a CSN, o Tecon, que movimenta contêineres e cargas gerais será dirigido pelo engenheiro Jorge Mello, ex-Presidente da Companhia Docas do Estado do Rio de Janeiro (CDRJ). O Sepetiba Tecon, está desde o ano passado com o controle à venda ou em busca de um parceiro para adquirir uma parcela do capital.

Vários grupos avaliaram o empreendimento da CSN - do Brasil e exterior. As negociações afunilaram para dois ou três candidatos. Uma fonte do setor avalia que a separação de gestão do terminal indica que as negociações podem ter avançado e um desfecho do negócio pode sair em breve.

Os dois terminais operados pela CSN são arrendados por um longo tempo e estão situados no litoral de Itaguaí, junto ao porto local. Ambos estão vinculados à área de Portos da CSN, que é comandada pelo economista Pedro Brito, ex-ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP) e ex-presidente Antaq, agência reguladora de transportes de cargas fluviais e marítimas.

Fonte: Valor Economico/Ivo Ribeiro | De São Paulo

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