quarta-feira, 30 de agosto de 2017

SINDOPAR parabeniza à Companhia Docas Do Pará, pelos seus 50 anos de atuação.


Parceria é a base do trabalho feito na navegação paraense.
A Companhia Docas do Pará – CDP é exemplo da unidade do setor, sempre disponível e atenta às demandas dos portuários em nome do desenvolvimento do Pará.
Este é o nosso combustível para continuarmos o trabalho nos portos públicos paraenses.
Por isso, queremos parabenizar a Companhia pelos seus 50 anos de atuação, pelo trabalho desenvolvido e que hoje tornou o Estado numa das grandes promessas da logística brasileira.

 Parabéns à diretoria e todos os servidores que fazem esta instituição ser o que é.

Fonte: SINDOPAR

CONVITE - LANÇAMENTO DA ORDEM DE SERVIÇO DA HIDROVIA GUAMÁ CAPIM



SINDARPA e do Movimento Pró-Logística do Pará.
Sr. Eduardo Carvalho, transmiti honroso convite recebido do DNIT e AHIMOR para que os empresário do setor logístico se façam presente ao Lançamento da Ordem de Serviço de EVTEA da HIDROVIA GUAMÁ CAPIM a se realizar nesta quinta-feira, 31 de agosto de 2017, às 18:30hs no auditório da FIEPA (Trav: Quintino Bocaiuva, 1588 – 9º andar).

Ibama veta exploração de petróleo em área de corais amazônicos.



Pela terceira vez, o Ibama rejeitou nesta segunda-feira (28) os estudos de licenciamento ambiental para a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas, em área próxima a um recém-descoberto sistema de corais. A petroleira francesa Total terá apenas mais uma oportunidade para complementar as informações.

Em despacho baseado em parecer técnico, a presidente do Ibama, Suely Araújo, listou dez pendências não cumpridas pela empresa francesa, entre as quais esclarecimentos sobre a modelagem de dispersão de óleo em caso de vazamento e um projeto de monitoramento adequado.

"A modelagem de dispersão de óleo, por exemplo, não pode deixar qualquer dúvida sobre os possíveis impactos no banco de corais e na biodiversidade marinha de forma mais ampla", escreveu Araújo.

Outra ressalva do Ibama contra o licenciamento é a falta de "tratativas tratativas internacionais relacionadas aos potenciais riscos transfronteiriços no licenciamento" para Guiana Francesa, Suriname, Guiana e Venezuela, além de alguns arquipélagos caribenhos".

Ao final do parecer, Araújo afirma que é terceira e última vez que o Ibama solicita informações complementares sobre o impacto ambiental: " Caso o empreendedor não atenda os pontos demandados pela equipe técnica mais uma vez, o processo de licenciamento será arquivado".

"Esse processo é tao insano que já deveria ter sido arquivado", diz Nilo D'Ávila, coordenador de campanhas do Greenpeace no Brasil."Toda a prudência mandaria estudar mais os corais. Além disso, o mundo não precisa mais de petróleo, mas de uma revolução energética."

Descoberto em abril do ano passado, o coral se estende do Maranhão ao Amapá, com área total de 9.500 km², equivalente a seis cidades de São Paulo. É único no mundo por estar em águas profundas de pouca luminosidade.

Ao todo, a foz do rio Amazonas tem sete blocos. O mais próximo do recife pertence à Total, concessionária de cinco blocos. Em fevereiro, a empresa francesa informou que, no máximo, haveria perfuração a 35 km dos corais. 

Fonte: Folha SP

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

10º Seminário Internacional de Transporte Hidroviário Interior.



Entre 12 e 14 de Setembro, a Estação das Docas em Belém irá receber o mais importante seminário técnico sobre navegação fluvial da América Latina. Será o 10° Seminário Internacional de Transporte Hidroviário Interior, promovido pela Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (Sobena). 

O evento é ponto de encontro de autoridades e especialistas que têm como objetivo promover o desenvolvimento técnico da navegação fluvial nas hidrovias do Brasil e da América Latina.

Para apoio e desenvolvimento da programação técnica e institucional, o 10° Seminário Internacional de Transporte Hidroviário Interior da Sobena conta com o apoio dos sindicatos de Construção Naval do Pará (Sinconapa), dos Armadores do Pará (Sindarpa) e dos Operadores Portuários do Pará (Sindopar). O apoio técnico ficou a cargo da Coppe/UFRJ, da Faculdade de Engenharia Naval (Fenav) da UFPA e do CNPQ, garantindo excelência no conteúdo técnico que vai ser apresentado durante os três dias de evento. 

O evento tem ainda a chancela do Movimento Pró Logística Pará (MPL Pará) e da Associação dos Profissionais de Logística da Amazônia (ASPLAM), ressaltando a relevância do debate técnico para o desenvolvimento hidroviário como diferencial logístico para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Programação do evento

Após a sessão de abertura com autoridades da Antaq, Ministério de Transportes, Secretaria de Portos, Marinha do Brasil e do Governo do Pará, haverá duas palestras de abertura, sendo a primeira de Adalberto Tokarki, diretor geral da Antaq, e a segunda da Azhar Jaimurzina, chefe do departamento de infraestrutura para América Latina da ONU, apresentando um panorama das hidrovias na América do Sul e no Brasil.

Um painel sobre construção naval debaterá oportunidades e o mercado para os estaleiros, tecnologias de construção naval, bem como o efeito positivo multiplicador da construção naval sobre as economias locais. Ao final do primeiro, um painel de logística hidroviária será realizado, debatendo a expansão do transporte de agrograneis pelo Arco Norte, além de projetos importantes de dragagem, projetos portuários e transporte de carga geral por hidrovias.

No segundo dia de evento os painéis irão debater o desenvolvimento de hidrovias na Amazônia, incluindo apresentações de projetos no Equador, Peru e Colômbia. Em seguida um painel irá debater a aplicação de inovações tecnológicas à embarcações fluviais, com destaques para sistemas de informação e segurança, e eficiência energética de propulsão para comboios. 

O segundo dia será fechado com uma mesa redonda de debate sobre o papel dos engenheiros e tecnólogos navais no mercado de projeto, construção naval e navegação interior.

O último dia de evento contará com a apresentação de projetos com energia solar e propulsão elétrica para embarcações fluviais, seguido da apresentação de navegação pela barra Norte do Amazonas. Para finalizar o evento, a Sobena irá promover o tradicional painel de Segurança da Navegação em Hidrovias, com debates entre Capitania dos Portos, armadores, praticagem e arbitragem de avarias.

O evento conta com patrocínio ouro da Wartsila, Estaleiro Rio Maguari e da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP). A Yanmar e Sotreq são patrocinadores prata do evento, que conta ainda com Schottel, Easa Estaleiros Amazônia S.A., Interocean Engenharia, American Bureau of Shipping, Unipilot, Blommaert e o Terminal de Grãos Ponta da Montanha como patrocinadores bronze. 

Uma exposição de “TableTop Displays” acontecerá no ambiente de coffee breaks e coquetéis, proporcionando aos participantes, patrocinadores e expositores um ambiente inovador para apresentação de soluções técnicas para a navegação fluvial.

Serviço

Para mais informações sobre a exposição, entre em contato com a secretaria da SOBENA através do e-mail sobena@sobena.org.br, ou pelo telefone (21) 2262 9079.

Inscrição e informações

As inscrições são limitadas, e devem ser realizadas através do site www.sobena2017.galoa.com.br/

Maiores informações sobre outros eventos da SOBENA, ou para contato com a secretaria acesse o site www.sobena.org.br

terça-feira, 22 de agosto de 2017

CE: exportação de frutas deve saltar 16% com nova rota.



As exportações de frutas frescas do Ceará, por meio do Porto do Pecém, deverão crescer 16% neste ano, atingindo 10 mil contêineres. Em 2016, esse número fechou em 8,6 mil unidades. O aumento também será influenciado pela nova rota para a Europa, inaugurada na sexta-feira (18) pela empresa MSC durante evento realizado no terminal portuário.

O navio "MSC Margarita" tem como principal destino o porto de Antuérpia, na Bélgica, com chegada estimada em dez dias. A embarcação também passará pelos terminais de Roterdã/Holanda (12 dias), Hamburgo/Alemanha (14 dias), Bremerhaven/Alemanha (16 dias) e Le Havre/França (18 dias).

A rota vai operar de agosto deste ano até o mês de fevereiro de 2018, período que marca a safra de frutas no Estado. A carga segue para a Europa em contêineres refrigerados. O Ceará e o Rio Grande do Norte são os principais exportadores de melão, melancia e banana. Já as uvas e mangas vêm, principalmente, da Bahia.

A expectativa é que, no pico da operação, o "MSC Margarita" movimente em torno de 1,3 mil contêineres por semana. Atualmente, a região norte da Europa, que será contemplada com o novo serviço, já é atendida com uma linha da Maersk, enquanto a Hamburg Süd atende ao mercado norte-americano.

Volume

Os 10 mil contêineres de frutas frescas previstos para serem movimentados no Porto do Pecém neste ano equivalem a cerca de 220 mil toneladas. Isso porque cada unidade pesa 22 toneladas, de acordo com a diretora de desenvolvimento comercial da Cearáportos, Rebeca Oliveira.

"A inauguração dessa rota representa uma grande conquista para a Cearáportos, que administra o porto, além de ser uma ótima opção para alavancar os negócios dos empresários cearenses e nordestinos que exportam frutas", afirma.

Ela lembra que a MSC é parceira da Cearáportos há 15 anos, mas havia suspendido as operações há três. "Estamos muito felizes com o retorno da MSC, vendo esse grande navio atracado no porto, contribuindo com o desenvolvimento da economia do Ceará", acrescenta.

Segundo o gerente da filial da MSC em Fortaleza, Daniel Soares, a partir da nova rota, a empresa deverá ser responsável pela exportação de 20% do volume total de frutas frescas.

Para ele, a inauguração da rota é motivo de orgulho para a empresa e reforça o compromisso da MSC em contribuir com o crescimento do Brasil e, especialmente, do Ceará. "Essa nova escala proporciona aos nossos produtos mais credibilidade e aceitação, junto aos atuais e futuros mercados", destaca.

Movimentação total

Quanto à movimentação total prevista para o Porto do Pecém em 2017, Rebeca diz que são estimados 14 milhões de toneladas, o que representa um avanço de 25% em relação ao volume do ano passado, quando foram contabilizados 11,2 milhões de toneladas. Se alcançado, o resultado estimado para 2017 será o sexto recorde consecutivo na movimentação de cargas no terminal portuário cearense.

"Em 2018, queremos atingir 16 milhões de toneladas. Estamos trabalhando para isso", adianta.

Fiscalização

Sobre a suspensão do trabalho dos fiscais agropecuários em regime de plantão (sábados e domingos), problema que já foi noticiado pelo Diário do Nordeste e que poderia prejudicar as exportações de frutas no Ceará, a diretora de desenvolvimento comercial da Cearáportos informa que o impasse no Porto do Pecém foi, em parte, solucionado.

Conforme Rebeca Oliveira, depois de muito diálogo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) permitiu que os dois fiscais que atuam no Porto do Pecém trabalhem na liberação das cargas aos sábados, no período da manhã.

A suspensão do trabalho dos fiscais agropecuários em regime de plantão ocorreu em todo o Brasil e está ligada ao corte no Orçamento de 2017 do governo federal no valor de R$ 41,2 bilhões. O Mapa, cujo bloqueio das despesas alcançou 45,6% neste ano, foi uma das pastas mais atingidas. O valor para a Agricultura foi reduzido de R$ 2,21 bilhões para R$ 1,2 bilhão.

Fonte: Diário do Nordeste

Estaleiro Rio Maguari entrega empurrador 1.200 HP para Louis Dreyfus.




O Estaleiro Rio Maguari (ERM) entregou no último dia 30 o empurrador fluvial LDC Guamá para a Louis Dreyfus Company (LDC). Trata-se do primeiro de uma série de quatro empurradores, entre 1.200 e 1.800HP, com projeto elaborado pela canadense Robert Allan Ltd. Após aprovação em todos os testes, a embarcação recebeu os certificados de classe do ABS e foi recebida pelo armador. 

O empurrador é equipado com dois motores principais de 600 HP cada, grupos geradores da Caterpillar e sistema de propulsão azimutal Schottel. O LDC Guamátem 19,50 metros de comprimento e 9,00 metros de boca. Todo detalhamento construtivo com modelagem 3D do casco, tubulação e outfitting foi elaborado pela equipe técnica do estaleiro, que conta com 10 engenheiros navais.

"As acomodações comportam até 10 tripulantes e o empurrador é equipado com modernos equipamentos de comunicação e navegação para vencer os desafios do interior da amazônia", destaca o diretor comercial do ERM, Fabio Vasconcellos. Ele acrescenta que as embarcações vão operar na manobra e transporte de barcaças graneleiras, que também estão sendo construídas no ERM, em um ritmo de seis barcaças por mês, com 3.200 TPB cada. O financiamento é do Fundo da Marinha Mercante (FMM).



(Da Redação)

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Descarga de grãos via ferrovia quase dobra em Paranaguá.



A descarga de soja e farelo de soja utilizando o meio ferroviário para transporte aumentou 182% no corredor de exportação do Porto de Paranaguá entre os meses de janeiro a agosto deste ano, se comparado com o mesmo período de 2016. Ao todo, foram descarregadas 206.635 toneladas de grãos por trem, contra 73.260 toneladas trazidas no ano passado.

Para que se tenha ideia, apenas no mês de julho, chegaram ao corredor de exportação 1.760 vagões, contendo 55 toneladas cada um, o que totaliza 96,8 mil toneladas. Os números de julho representam um aumento de 6.940% no comparativo com o mês de julho de 2016, quando foram descarregados apenas 20 vagões pelo modal ferroviário, contendo 1,1 mil toneladas.

“As ferrovias são estratégicas para o escoamento da produção agrícola do Paraná e de outros estados que exportam grãos pelo terminal portuário paranaense”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

Já o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) recebeu, entre os meses de janeiro e julho de 2017, 24.334 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) por ferrovia.

O diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, conta que o aumento se deve a uma nova dinâmica na programação de descarga no Corredor de Exportação e no TCP, que passou a priorizar a ferrovia.

“Investimentos que totalizam mais de R$600 milhões e incluem a compra de equipamentos como os novos tombadores de caminhões, nos permitiram mudar a dinâmica de recebimento de cargas pelo modal ferroviário, apostando cada vez mais na intermodalidade”, afirmou Dividino.

DESCARGA - O corredor de exportação do Porto de Paranaguá e o silo público contam com duas moegas para descarga via ferrovia. Uma delas é exclusiva para vagões e a outra atua de maneira alternada entre a descarga via modal ferroviário e rodoviário.

No entanto, com a aquisição dos novos tombadores - o que ampliou a descarga de caminhões de 400 para 700 por dia no silo público do porto - a diretoria da Appa passou a priorizar uma das moegas para a descarga de vagões.

Com isso, atualmente, o Porto de Paranaguá - com capacidade para descarga de 32 milhões de toneladas/ano, o que equivale a 1785 vagões por dia ou 89.250 toneladas/dia - encontra-se preparado para uma nova alternativa ferroviária.

Atualmente Paranaguá conta com 70 quilômetros de linhas férreas, sendo 7,5 quilômetros instalados no Corredor de Exportação do Porto.

NOVO PROJETO - Para o presidente da Ferroeste, João Vicente Bresolin Araujo, o aumento da capacidade de recebimento de vagões demonstra que o Porto de Paranaguá está preparado para receber carga do projeto de expansão da ferrovia entre Cascavel e Dourados, no Mato Grosso do Sul, assim como a construção do novo trecho entre Guarapuava e Paranaguá.

Segundo ele, chegam anualmente a Paranaguá 9 milhões de toneladas de grãos pelas ferrovias, mas que a capacidade de recebimento do Porto é muito maior.

“O Porto de Paranaguá movimenta anualmente 45 milhões de toneladas de produtos por ano, sendo que apenas 20% deste total chega por ferrovia. O Porto de Santos, por exemplo, recebe 40% da sua carga por vagões”, explica Araujo. Segundo ele, este índice de 20% de cargas transportadas por vagões tem se mantido nos últimos anos e comprova o limite das ferrovias no Paraná.

Dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apontam a capacidade ociosa e ocupada por trecho em cada ferrovia do país. No caso do Paraná, os dois maiores gargalos logísticos ferroviários estão entre Curitiba e Paranaguá e Guarapuava e Ponta Grossa.

“Vendo a necessidade de aumento do transporte ferroviário, a Secretaria de Infraestrutura e Logística, por meio da Ferroeste, está buscando estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para superar estes dois maiores gargalos logísticos do Paraná”, enfatiza.

Dividino destaca que, enquanto a produção agrícola faz uso de tecnologias de ponta e o Porto de Paranaguá investiu pesado em novos equipamentos e infraestrutura, a ferrovia que não foi modernizada. “A ferrovia que conecta a produção com o Porto de Paranaguá foi construída de 1885, por D. Pedro II. Precisamos de uma ferrovia com engenharia do século 21, produtiva e competitiva e com o modelo ambiental necessário”, defende Dividino.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Produtores brasileiros ficam sem espaço em silos com acúmulo de safras recordes.



Em um armazém na principal região agrícola do Brasil, o produtor Rafael Bilibio observa caminhões se enfileirando para descarregar milho no chão, a céu aberto, ao lado de enormes silos de armazenagem.

Seu próprio milho, pronto para ser despejado de um caminhão de 50 toneladas que acabou de chegar, está destinado a se unir ao monte, que já alcança cerca de 20 metros de altura, uma vez que os silos continuam cheios da soja colhida este ano no Estado do Mato Grosso.

"Pela primeira vez na história, produtores aqui vão empilhar uma colheita em cima da outra", disse Bilibio, de 33 anos, que cultiva cerca de 4.700 hectares de soja e milho perto de Vera, no médio-norte do Estado.

Do Iowa à China, anos de safras recordes e baixos preços têm sobrecarregado armazéns de milho, trigo e outros alimentos básicos. A situação está pressionando a renda dos produtores e tornando mais difícil para tradings como a Archer Daniels Midland e Bunge obterem lucros.

Mas o Brasil, maior exportador mundial de soja e o segundo em milho, atrás dos Estados Unidos, vê os grãos se amontorarem por causa da segunda safra do cereal, que historicamente é uma cultura de rotação.

A segunda safra de milho, ou "safrinha", foi tão grande neste ano, e os preços estão tão baixos, que os produtores não tiveram outra opção senão deixá-la exposta ao tempo.

No Mato Grosso, a grande colheita tornou as opções para armazenagem permanente ainda mais limitadas, uma vez que parte da produção recorde de soja ainda está nos silos enquanto produtores aguardam uma recuperação dos preços.

O acúmulo demonstra os problemas de infraestrutura na maior economia da América Latina, onde os crônicos gargalos logísticos foram piorados pela recusa de produtores a vender sua produção em meio à queda nos preços, com efeitos diversos.

Os estoques do Brasil foram ainda aumentados pela safra extra de milho que seu clima permite, e que deverá alcançar 66,6 milhões de toneladas neste ano, de um total de 97,2 milhões de toneladas.

Produtores dizem que os estoques de grãos podem ainda estar lá quando a próxima colheita de soja acontecer em janeiro, enquanto os volumes de passagem para as duas commodities terminarão a temporada em máximas recordes, segundo estimativas do governo e setor privado.

A decisão de reter a soja ocorre em outros lugares do País, com os preços locais da soja cerca de 23 por cento mais baixos, a 69 reais por saca, em relação a agosto de 2016, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

A relutância dos produtores em vender enxugou as margens de empresas como ADM e Bunge no último trimestre, uma vez que as tradings de grãos tiveram que pagar mais que o esperado pela soja para honrar compromissos.

"Eu venderia minha soja se os preços alcançassem 62 reais por saca", disse Cayron Giacomelli, outro produtor do Mato Grosso. Houve ofertas de 55 reais na sua região, e ele ainda guarda de 15 a 20 por cento da soja colhida na safra atual.

SOLUÇÃO RÁPIDA?

Em dois armazéns próximos das cidades de Sorriso e Lucas do Rio Verde, o milho empilhado à ceu aberto daria para alimentar algo como 108 mil porcos por um ano.

Cerca de 3 por cento do milho deixado fora pode ser perdido, segundo o presidente da associação de produtores Aprosoja, Endrigo Dalcin, mas o atual clima seco reduz as chances de o produto estragar.

As montanhas de grãos são um testemunho da falta de silos em Mato Grosso, onde o déficit de armazenagem é estimado em 39 milhões de toneladas, disse a Aprosoja.

Sendo assim, alguns produtores estão recorrendo a uma solução rápida e comum na Argentina: os chamados "silos-bag", que consistem de longos revestimentos de plástico para estocar produtos no campo e protegê-los da chuva e do vento.

Maria Amélia Tirloni, que cultiva 5.500 hectares de milho e soja em Tapurah, disse que os problemas de infraestrutura do Estado coloca os produtores no Brasil em desvantagem.

Além da distância entre fazendas e mercados consumidores, ela diz que as estradas são ruins e insuficientes.

"A questão de armazenagem também torna produtores reféns de taxas de frete abusivas durante a colheita", disse Tirloni.

Tapurah, que fica longe da ferrovia, depende de caminhões, os quais frequentemente rodam mais de 2.100 quilômetros até o porto. Seja como for, os produtores terão que arranjar espaço para sua próxima safra de soja, plantada em setembro e colhida em janeiro, quando fortes chuvas poderiam colocar sua grande produção em risco.

Com o milho da segunda safra, o Brasil aumentou exportações entre esses meses, mas restam dúvidas sobre se os produtores serão capazes de mover toda sua produção agora.

"Essa situação pode afetar a próxima safra de soja se o milho não for vendido", disse Dalcin. "Estamos preocupados com a falta de espaço."

Fonte: Reuters

Crescem os embarques de grãos no 'Arco Norte'.




A Cofco International é uma das tradings de grãos que têm alimentado a expansão das exportações pelos portos do chamado Arco Norte, que recebeu investimentos bilionários dessas empresas em logística nos últimos anos. Como não conta com estrutura própria na região, a empresa é cliente do terminal da Hidrovias do Brasil em Barcarena, no Pará, e por lá movimenta volumes de soja e milho menores apenas que em Santos (SP) e Paranaguá (PR).

Segundo informações do Ministério da Agricultura, no total os portos localizados no Arco Norte - Itacoatiara e Itaqui, no Maranhão, Santarém e Barcarena, no Pará, e Salvador, na Bahia - foram responsáveis pelo escoamento de 15,3 milhões de toneladas de soja e milho ao exterior entre janeiro e julho deste ano e já respondem por 24% dos embarques nacionais totais desses produtos.

No período, a liderança das exportações brasileira desses grãos permaneceu com Santos. Segundo o ministério, pelo porto do litoral paulista foram escoadas 21,4 milhões de toneladas, e o volume anual deverá chegar a 37 milhões de toneladas. No porto de Paranaguá, o volume de soja e milho destinado ao exterior atingiu 11,8 milhões de toneladas, e no porto gaúcho de Rio Grande o total foi de 8,6 milhões de toneladas.

Fonte: Valor

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Grandes armadores devem concentrar 90% do mercado em 2026, aponta consultor.



Os 10 principais armadores globais, que na década de 1990 representavam 48% do mercado de transporte marítimo no mundo, alcançaram 83% de participação em 2016. A expectativa é que em 2026 esse percentual seja de 90%. O consultor Robert Grantham, sócio da Solve Shipping Intelligence Specialists, acredita que a corrida dos grandes armadores para incorporar a suas frotas navios da ordem de 20 mil TEUs fez com que a oferta rapidamente se descolasse da demanda. Ele explicou que essa tendência ocasionou fusões, aquisições e formação de consórcios de grandes grupos mundiais de navegação. O excesso de oferta e demanda fraca fez o frete cair até 80% am algumas rotas. 

O consultor projeta que novos sistemas e tecnologias também estreitarão as relações entre embarcadores e armadores levando agentes intermediários (freight forwaders/NVOCCs) a perderem mercado. Grantham cita declaração recente do presidente da Maersk que disse que o tráfego mundial deve ser reduzido a cinco ou seis grandes armadores. "Se espera mais transparência do processo, pois as informações estarão online. Haverá novo desenho das rotas em fusão de fusões e incorporações", enxerga Grantham, que participou da 14ª edição da Marintec South America, no Rio de Janeiro.

Com esse cenário, o número de diferentes serviços de longo curso nos portos brasileiros, que era de 39 em dezembro de 2010, já caiu para 21 serviços em abril de 2017 — uma queda de 46%. A movimentação nesse período variou de 115 mil TEUs para 105 mil TEUs, uma redução de 8,5%. Nesse período, os maiores navios recebidos nos portos nacionais aumentaram capacidade de 7 mil TEUs para 9.600 TEUs.

Grantham entende que terminais no mundo todo enfrentam dificuldade pelo tamanho dos maiores navios em operação nas grandes rotas. A profundidade em alguns dos grandes portos mundiais está entre 17 e 20 metros, porém alguns têm desafios na bacia de evolução. No Brasil, os portos costumam ter mais problemas com a manutenção dos calados devido à demora na contratação dos serviços de dragagem. "Precisamos buscar solução de equilíbrio entre armadores, terminais e usuários", resume o consultor.


Por Danilo Oliveira
(Da Redação)

Pecém inaugura nova rota de frutas para a Europa nesta sexta-feira, 18.




Com o início da safra de frutas, todas as sextas-feiras, a partir de 18 agosto deste ano, o Porto do Pecém passa a ter mais uma rota com destino a Europa. O novo serviço pertencente a MSC tem como destino os portos da Antuérpia, chegando em 10 dias, Roterdã (12 dias), Hamburgo (14 dias), Bremerhaven (16 dias) e Le Havre (18 dias).

As frutas seguem em contêineres refrigerados, o Ceará e o Rio Grande do Norte são os principais exportadores de melão, melancia e banana. As uvas e mangas escoadas pelo Porto do Pecém provêm, principalmente, de Petrolina na Bahia. Até junho deste ano o aumento foi de 26%, espera-se que o resultado seja ainda maior após o início da operação da nova linha.

Em 2016, o Porto do Pecém finalizou o ano em primeiro lugar no ranking nacional de exportação de frutas frescas com 213 mil toneladas movimentadas. O presidente da Cearáportos, Danilo Serpa, mostra-se confiante e acredita que este será um ano de muitas conquistas.

"Esperamos que com esse novo serviço, 2017 apresente um crescimento significativo neste setor. Vamos continuar trabalhando para que Pecém continue crescendo e conquistando mais clientes", declarou Serpa.

Segundo Elber Justo, diretor presidente da MSC Brasil, a escolha pelo Porto do Pecém foi estratégica pela localização e infraestrutura para a operação com frutas.

“Entendemos que o Porto do Pecém integra elementos importantes no modal marítimo e rodoviário para assistir nossos clientes. Estamos no momento em que o mercado demanda investimentos e melhor estrutura para receber navios maiores, além de melhor qualidade no serviço de contêineres refrigerados. O Porto oferece um serviço com tempo de trânsito importante para atender mercados europeus – afinal, estamos tratando de fruta, uma mercadoria sensível ao tempo de entrega, ou seja, a demanda exige uma combinação de fatores logísticos para que o serviço seja bem sucedido”, afirma Justo.

Para a diretora de desenvolvimento comercial do Porto, Rebeca Oliveira, é um orgulho para o estado fornecer mais este serviço para seus clientes. "Esperamos alcançar, no pico das operações, cerca de 1300 unidades de contêineres embarcados por semana", destaca.

Atualmente, o Norte da Europa, que será contemplado com o novo serviço, já é atendido com uma linha da Maersk, enquanto a Hamburg Sud atende ao mercado americano.

Fonte: CearáPortos

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Exportações de grãos rumo a novos recordes.




O volume das exportações brasileiras de soja e milho continuam a confirmar as expectativas e a caminhar para novos recordes neste ano. Embalados por colheitas recorde no país na safra 2016/17, os embarques da oleaginosa vão superar com folga a marca de 60 milhões de toneladas, ao passo que os do cereal tendem a somar, na pior das hipóteses, 30 milhões.

Levantamento da Associação Nacional dos Exportadores (Anec) baseado nas cargas que efetivamente já partiram dos portos apontou que, em julho, os envios de soja ao exterior atingiram 6,4 milhões de toneladas, 1,5 milhão a mais que no mesmo mês de 2017, e já alcançaram 51,9 milhões de toneladas nos primeiros sete meses do ano, aumento de 17% sobre igual intervalo de 2016.

A entidade estima que os embarques vão chegar a entre 61 milhões e 62 milhões de toneladas neste ano, mas o volume poderá ser até maior. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que representa grandes tradings, elevou sua projeção para 64 milhões de toneladas em relatório divulgado na sexta-feira, 1 milhão a mais que o previsto no fim de junho e volume 24% superior ao do ano passado.



Nos cálculos da Abiove, as exportações do grão vão render US$ 23,4 bilhões em 2017, um incremento de 22,8% em relação a 2016. Somando-se farelo e óleo, os embarques do chamado "complexo soja" deverão chegar a US$ 29,7 bilhões neste ano, 16,9% acima do ano passado.

Enquanto os volumes das exportações de soja começam a diminuir, dado o forte ritmo dos últimos meses, os de milho colhido na segunda safra já apresentam aumento expressivo. Segundo a Anec, somaram 3,3 milhões de toneladas em julho, ante mesmo de 1 milhão em junho e 2,3 milhões em julho de 2016. Segundo a entidade, foi o maior volume de milho já embarcado em um mês de julho, e as exportações totais tendem a chegar a 30 milhões de toneladas no ano. Algumas consultorias, porém, já preveem 34 milhões.

Fonte: Valor

Suape registra recorde na movimentação de contêineres em julho.




Julho foi um excelente mês para a movimentação de contêineres no Porto de Suape. Pela primeira vez, desde outubro de 2011, o atracadouro ultrapassou os 40 mil TEUs em um único mês. Com isso, Suape segue firme no caminho para bater o recorde anual na movimentação de contêineres, registrado naquele mesmo ano (434 mil TEUs). Os produtos são movimentados no Tecon Suape, terminal privado instalado no atracadouro pernambucano.

O crescimento foi puxado pelas operações de cabotagem, que contabilizaram aproximadamente 27,7 mil TEUs, seguido pelas importações, com aproximadamente 8,8 mil TEUs. As exportações chegaram a 3,6 mil TEUs. Em peso bruto, a movimentação alcançou 469.349 toneladas e em unidades, 24.734 contêineres.

Em julho de 2016, o registro da movimentação foi de 33.247 TEUs.



“Comemoramos a notícia e estamos otimistas com os dados registrados. Temos a movimentação de graneis líquidos como carro-chefe e, por isso, é importante que alcancemos resultados expressivos nas demais cargas. Esse dado mostra que podemos diversificar nossas operações e que estamos sendo bem avaliados por grandes empresas marítimas que escolhem atracar seus navios em nosso porto”, ponderou o presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Marcos Baptista. 

Semestre

Os números da movimentação de contêineres também foram expressivos no primeiro semestre. De janeiro a junho de 2017, o porto pernambucano cresceu 22,9% na movimentação deste tipo de carga, quando registrou 220.305 mil TEUs movimentados, ante 179.260 mil TEUs do mesmo período em 2016. A marca entra para os maiores recordes já registrados desde o início da operação do Tecon Suape em 2002.

No semestre, o incremento na movimentação se deveu, principalmente, às operações de cabotagem, que contabilizaram 154.438 mil TEUs. As importações também registraram números significativos, com 47.940 TEUs, seguido pelas operações de exportação com 17.927 TEUs. 

Entre as principais mercadorias movimentadas entre as cargas conteinerizadas estão os plásticos que lideram a lista com 451.995 mil toneladas; seguido pelos cereais com 240.998 mil toneladas; produtos químicos e orgânicos com 166.510 mil toneladas. Na sequência aparecem ferro fundido e aço com 119.166 mil toneladas; sal, enxofre, cal e cimento com 112.632 mil toneladas; bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres com 89.047 mil toneladas, entre outros. No total, o porto registrou a movimentação de 2.576.897 toneladas no primeiro semestre de 2017.

Portos públicos

No cenário nacional, Suape se manteve em 4º lugar entre os principais portos públicos na movimentação de contêineres nos seis primeiros meses do ano, com 220 mil TEUs. Em 1º lugar está o Porto de Santos com 1.391.101 TEUs movimentados, seguido pelo Porto de Paranaguá com 357 mil TEUs e, Rio Grande com 345 mil TEUs.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Se não fizermos nada, setor de petróleo vai parar, diz ANP.




Embora demonstre otimismo com a procura pelos leilões de áreas petrolíferas que o governo vai realizar neste ano, o diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Décio Oddone, diz que uma das prioridades no momento é destravar investimentos de curto prazo.

"Se não fizermos nada, vamos contratar o declínio e a paralisia da indústria de petróleo no Brasil", afirmou, em entrevista à Folha.

Neste domingo (6), completam-se 20 anos da lei que pôs fim ao monopólio estatal no setor, atraindo novas empresas e melhorando a arrecadação com royalties cobrados sobre a produção.



Com a crise da Petrobras e a suspensão dos leilões de novas áreas entre 2008 e 2013, porém, o setor vive hoje um cenário de baixa atividade e alto desemprego.

Crise da Petrobras

Em 2017, só sete poços exploratórios foram perfurados no país –em 2011, foram 238. A situação tem fortes impactos econômicos e sociais nas cidades dependentes da indústria petrolífera, conforme mostrou reportagem da Folha publicada neste sábado (5).

O governo prevê três leilões de petróleo ainda em 2017 –dois deles do pré-sal e um do pós-sal. Oddone evita falar em números, mas diz que a procura por este último, o único com a fase de inscrições já aberta, é "muito boa".

Com as novas ofertas, a expectativa é atrair investimentos de R$ 260 bilhões na perfuração de 300 poços e na implantação de 17 novas unidades de produção de petróleo.

Esses recursos, porém, só começarão a movimentar a economia na próxima década, já que o período médio entre o leilão e a perfuração dos primeiros poços é de três anos.

"O foco é, dado o momento em que o país está passando, como é que a gente sobrevive no curto prazo."

Nesse sentido, ele defende medidas que a ANP vem anunciando para destravar o investimento em áreas já licitadas, como a redução do conteúdo local (exigências contratuais de compras no país), uma política de perdão para quem não cumprir as exigências e a redução dos royalties em algumas áreas.

Nas contas da ANP, há hoje R$ 250 bilhões em investimentos travados por questões regulatórias ou comerciais. Seriam 1.050 poços e 20 novas plataformas marítimas.

Os números, porém, consideram áreas concedidas à Petrobras, que enfrenta sua própria crise e tem postergado investimentos.

O mercado conta também com a venda de ativos da Petrobras para ajudar na retomada da atividade. Na semana passada, a empresa anunciou negociações para transferir 30 áreas em águas rasas, 13 delas na bacia de Campos.

A empresa também já anunciou o interesse em se desfazer de áreas terrestres, setor que ficou abandonado após o redirecionamento dos recursos para o pré-sal.

A expectativa é que empresas especializadas em recuperar reservatórios mais antigos se interessem em investir para reverter o declínio na curva de produção das áreas.

"Campos tem ainda perspectivas muito positivas", afirma o professor da PUC-Rio Alfredo Renault, que também vê possibilidade de sucesso nos próximos leilões após a implementação de medidas para atrair as petroleiras.

"Nossa expectativa é que em 2018 novos investidores efetivem seus negócios aqui. Essa retomada teria impacto imediato na geração de empregos", diz Luis Henrique Fragoso, que preside a Câmara de Diretores Lojistas de Macaé (Rio), uma das cidades mais atingidas pela crise. 

Fonte: Folha SP

Inace lança segundo dos quatro rebocadores encomendados pela Svitzer.



A Indústria Naval do Ceará (Inace) lançou no final de julho o segundo de uma série de quatro rebocadores azimutais para Svitzer. O Jamil Darian (casco 605) tem 60 toneladas de tração estática (bollard pull). Os rebocadores dessa série têm projeto básico da Robert Alan Ltd (RApport 2400) e o projeto de produção desenvolvido pela Inace. 

A embarcação foi batizada por Audeni Duarte, uma das funcionárias da equipe da Inace. Svitzer Jamil Darian está atualmente em processo de finalização, testes de cais e mar. De acordo com o estaleiro, será entregue para a Svitzer em breve, dentro do prazo, e vai operar em portos brasileiros.



Por Danilo Oliveira
(Da Redação)

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Exportações de carne bovina cresceram 31% em julho, diz Abiec.



As exportações brasileiras de carne bovina (in natura, miúdos, industrializada, tripas e salgada) renderam US$ 540 milhões em julho, crescimento de 31% na comparação com os US$ 410 milhões reportados no mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

Em volume, os embarques também registraram expressivo crescimento. Conforme a Abiec, os frigoríficos do país exportaram 129 mil toneladas, incremento de 22,9% ante as 104,9 mil toneladas comercializadas em igual período do ano passado.

Em julho, Hong Kong seguiu como principal destino da carne bovina exportada pelo Brasil. Ao todo, a cidade-Estado gastou US$ 126 milhões para importar 32,1 mil toneladas, o que representou pouco menos de 25% de todas as exportações do Brasil.



Na segunda posição do ranking de maiores compradores da carne brasileira, está a China. Os chineses gastaram US$ 70 milhões para importar 16,1 mil toneladas de carne bovina brasileira em julho. Em terceiro, aparece o Egito, que importou 18 mil toneladas, gastando US$ 64,3 milhões.

Fonte: Estadão