quinta-feira, 30 de junho de 2016

Uma nova opção para o transporte de carga.

A FTA Transportes surge como a mais nova opção do Grupo Fiorde no ramo de transporte de carga, substituindo a Fiorde Cargo, companhia que estava no mercado desde 1989. Como sucessora da Fiorde Cargo, a FTA Transportes já conta com 150 profissionais altamente qualificados, possuindo ampla e moderna frota com mais de 50 veículos, entre caminhões-baú e porta-contêineres, todos rastreados por satélite e equipados com aparelhos Nextel. Além disso, mantém uma equipe de monitoramento interno, com atualização constante do status da carga em seu sistema ERP, o que garante a segurança da mercadoria.

“Criamos esse nome para desvincular a nova empresa da Fiorde Logística Internacional, companhia-gênese do grupo, que atua no mercado desde 1985”, explicou o diretor-executivo da FTA Transportes, Mauro Lourenço Dias, fazendo questão de ressaltar que a empresa passa a desempenhar todos os serviços anteriormente prestados pela Fiorde Cargo. Dessa maneira, a nova empresa continuará a trabalhar com todo tipo de carga, inclusive a refrigerada de alimentos e medicamentos com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de estar capacitada para atender às exigências do Exército para o transporte de armamentos e correlatos.

Atuando em todo o território nacional, a FTA Transportes, segundo o seu diretor, traça as melhores rotas para garantir o melhor custo-benefício. “Com vasta experiência na entrega dos mais variados materiais em todo o País, contamos com filiais em Santos e Belo Horizonte e escritórios de apoio nos aeroportos internacionais de Guarulhos e Viracopos”, ressaltou.

A FTA Transportes é também especializada no transporte de contêineres, o que garante maior eficiência na movimentação do material, de forma rápida e segura, mantendo a tradição de bom atendimento que caracteriza a Fiorde Logística Internacional, hoje uma das mais modernas empresas prestadoras de serviços do setor de comércio exterior, com escritórios nos principais portos e aeroportos do País, atuando como assessoria e despachos aduaneiros de importação e exportação e agenciamento de cargas (freight forwarder) aéreas e marítimas, além de operar como NVOCC (Non Vessel Operator Common Carrier) e armazenamento.

Segundo Mauro Lourenço Dias, a FTA Transportes está ainda qualificada para manusear e transportar produtos químicos, sendo certificada pelo Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade (Sassmaq), da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), que avalia o desempenho das empresas que prestam serviços à indústria química. “A aprovação no Sassmaq é um importante diferencial da FTA Transportes, comprovando a sua qualificação nas operações logísticas no transporte de produtos químicos, além de garantir a qualidade do serviço prestado”, disse.

Corredores logísticos.

O diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Adalberto Tokarski, no recente Seminário Internacional Brasil-Holanda – Modelos Inovadores em Logística, realizado em Brasília, falou sobre corredores logísticos. Há dois anos, os dois países assinaram um acordo de cooperação técnica na área de transportes visando a implantação de corredores logísticos no Brasil.

Como exemplo desse novo modelo logístico, Tokarski citou o corredor de exportação de grãos no Norte do País, ligando a região de produção aos terminais de Itaituba e Miritituba, pela BR-163, e daí, por hidrovia, até os portos de Santarém e Vila do Conde, ou ao terminal de Outeiro, no Pará, e ao Porto de Santana, em Macapá.

O diretor da agência reguladora abordou também a questão dos acessos terrestre e aquaviário, como uma prioridade das agendas das duas agências de transportes, referindo-se especialmente ao Porto de Santos. “Essa é uma questão de primeira ordem para Antaq e ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Não podemos pensar em caminhões circulando pela cidade e fazendo longas filas no maior porto do país”, reclamou.

Muito o Brasil precisa fazer para tornar ágil a circulação de mercadorias em seu território. Sim, os corredores logísticos são fundamentais para quem pretende assumir uma boa classificação em termos de competitividade mundial. Por isso, é para ontem melhorarmos, como destacou o dirigente da Antaq, os acessos terrestre e aquaviário dos portos brasileiros, por exemplo. Em termos ferroviários podemos dizer que paramos a modernização e expansão desse modal há mais de 60 anos. Por tanto, os debates são necessários sim, assim como os estudos, mas o passo seguinte é vital, a ação!

Editor Portogente

BMW INICIA EXPORTAÇÃO DE VEÍCULOS POR PARANAGUÁ.



A BMW, fabricante alemã de automóveis, iniciou nesta quarta-feira (29) a operação de exportação de veículos pelo Porto de Paranaguá. O porto paranaense foi escolhido pela experiência na operação deste tipo de carga. Paranaguá, 29/06/2016.Foto: APPA A BMW, fabricante alemã de automóveis, iniciou nesta quarta-feira (29) a operação de exportação de veículos pelo Porto de Paranaguá. O porto paranaense foi escolhido pela experiência na operação deste tipo de carga. O destino dos automóveis é o exigente mercado norte-americano.

Esta remessa, com 200 veículos, é a primeira de um total de dez mil unidades que serão enviadas para os Estados Unidos até o começo do ano que vem. As unidades do modelo X1 são produzidas na planta de Araquari, em Santa Catarina, e são transportadas por cegonheiras até o Porto de Paranaguá, que fica cerca de 200 quilômetros de distância da fábrica. “O Porto de Paranaguá tem uma experiência incomparável na movimentação de veículos e é isso que os fabricantes de automóveis vêm buscar aqui”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

A partir de julho, a marca deve exportar cerca de 1,5 mil veículos por mês aos EUA partindo de Paranaguá. “O porto de Paranaguá é uma escolha natural para a exportação de uma produção como esta. Todas as exigências do fabricante foram atendidas, como a colocação de rampas especiais para o embarque dos automóveis”, afirma o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino.

O navio Isolde, de bandeira sueca, veio do Porto de Vitória e encostou no berço 218 do porto às 12h para iniciar a operação.

HISTÓRICO – O Porto de Paranaguá é o segundo que mais exporta automóveis em todo o Brasil e por isso é uma referência na movimentação deste tipo de carga.

Em 2014 e 2015, foram embarcados mais de 70 mil veículos por Paranaguá com destino ao mercado externo. No sentido contrário, no mesmo período, foram importados 130 mil automóveis pelo porto.

Fonte:Agencia de Noticias do Parana

EUA E BRASIL MIRAM PARCERIAS EM INFRAESTRUTURA.

WASHINGTON - Após firmarem parcerias para facilitação do comércio em produtos agrícolas e têxteis, autoridades dos governos do Brasil e dos Estados Unidos miram negociações na área de infraestrutura. “Nós já assinamos um memorando de entendimentos em infraestrutura”, disse o secretário de Comércio Internacional do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, Kenneth Hyatt.

Segundo ele, há oportunidades para empresas de ambos os países alavancarem o comércio. “Nós temos grupos de trabalho que identificaram passos concretos a serem adotados”, completou Hyatt, sem, no entanto, identificar quais seriam as parcerias na área que estão em fase de análise pelos dois países.

“As únicas possíveis saídas para a crise no curto prazo estão no comércio exterior e na infraestrutura”, ressaltou o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Daniel Godinho.

Godinho e Hyatt estiveram reunidos nesta sexat-feira, em Washington, para anunciar medidas de facilitação de comércio entre os dois países.

Fonte: Valor Economico/Juliano Basile

ESTIVADORES DA BAIXADA SANTISTA CRUZARÃO OS BRAÇOS POR 24H NESTA SEXTA-FEIRA.

Ato ocorre em protesto à postura das empresas de não negociarem com os trabalhadores e de abrirem postos para vinculados
Estivadores da Baixada Santista marcaram uma greve de 24 horas para esta sexta-feira (1º), em protesto à postura das empresas de não negociarem com os trabalhadores e de abrirem vagas de emprego para vinculados.

Para o presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos e Região, Rodnei Oliveira da Silva, o Nei, a abertura de 60 vagas em terminais do Porto de Santos é ilegal.

Isso porque, segundo o sindicalista, a batalha judicial sobre a contratação de estivadores ainda está rolando. O sindicato irá recorrer da decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que permite aos operadores portuários contratarem 66% de mão de obra vinculada a partir de 1º de julho.

O sindicato argumenta que só depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) analisar o recurso é que o processo estará concluído. Enquanto isso, as companhias deveriam continuar com 50% de vinculados e 50% avulsos.

Hoje e amanhã, sindicalistas portuários encontrarão o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Segundo o Sopesp, o órgão patronal, a decisão do TST “permanece válida”. Três recursos do sindicato dos estivadores foram negados. O “acórdão do TST não precisa de outro instrumento ou outro nível judicial para aplicação e, portanto, não necessita de suposta decisão do Supremo”.

Fonte: Tribuna online/GABRIEL OLIVEIRA

SENADOR CIDINHO SANTOS COBRA CELERIDADE EM OBRAS DE LOGÍSTICA E INFRAESTRUTURA.

O senador Cidinho Santos (PR/MT) se reuniu na manhã de ontem, quarta-feira (29), com o presidente da Fundação Nacional do Índio, Artur Nobre Mendes, e com o assessor da Presidência da República, Sandro Mabel, para acompanhar o processo de licenciamento para a pavimentação da BR-080, no trecho entre Ribeirão Cascalheira (MT) até Luiz Alves (GO). Ao todo são 200 km que vai ligar Mato Grosso à Ferrovia Norte-Sul, possibilitando o escoamento da produção da região do Araguaia.

Como a rodovia passará próxima à Terra Indígena Pimentel Barbosa, habitada pela etnia Xavante, uma das etapas para o licenciamento é o estudo do componente indígena. Atualmente, existem 1,4 milhão de hectares de soja plantados na região, mas o potencial é para 5,4 milhões de hectares.

Cidinho Santos solicitou a realização de uma reunião conjunta entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e a Funai para a definição do traçado da rodovia. A ideia é que se encontre soluções para a celeridade do processo. O encontro está previsto para a próxima semana.

O senador relembrou que esse é um pleito antigo dele, do ex-deputado Sandro Mabel e do senador Wellington Fagundes. “Teríamos um modal baseado no modelo americano, em que o produtor estaria a cerca de 300 km do primeiro terminal ferroviário. Representa um custo menor para o produtor, redução das emissões de poluição e qualidade de vida aos caminhoneiros”, destacou.

O plano de trabalho já foi apresentado pelo Dnit à Funai, e a previsão é que o parecer da Fundação seja apresentado ainda na primeira quinzena de julho.

MODAL FERROVIÁRIO – Durante pronunciamento no Senado na tarde desta quarta-feira, o parlamentar destacou a audiência pública conjunta das comissões de Assuntos Econômicos (CAE), de Infraestrutura (CI) e de Relações Exteriores (CRE) para discutir a Ferrovia Transoceânica, projetada para ligar o litoral brasileiro ao litoral peruano, com objetivo de ampliar as relações com o mercado asiático. Participaram representantes do Ministério do Planejamento, do Itamaraty, do Ministério dos Transportes e das embaixadas chinesa e peruana.

Com a previsão do lançamento do edital para a construção da Ferrogrão, o estado do Mato Grosso contará com três modais ferroviários para o escoamento da produção. A Ferrogrão ligará Lucas do Rio Verde - passando por Sorriso e Sinop -, até o Distrito de Miritituba (PA). No dia 14 de junho, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, assegurou ao senador o lançamento do edital dessa obra.

“O modal ferroviário era praticamente inexistente até pouco tempo atrás. Hoje já temos a ferrovia até Rondonópolis, ligando a Santa Fé do Sul e depois ao Porto de Santos. Com mais essas três possibilidades, Mato Grosso estará bem atendido em termos de logística”, comemorou o senador.

Fonte: Folhamax

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Ferrovias ajudam mobilidade ao reduzir circulação de cargas nas cidades.



O presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate, teve audiência, no dia 23 último, em Brasília, com o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella. O dirigente empresarial defendeu, na oportunidade, a importância da repactuação das atuais concessões, bem como a renovação da frota de vagões e locomotivas antigos.

A necessidade de mais ferrovias no País também fez Abate salientar que o sistema de transporte ferroviário de cargas está diretamente ligado à mobilidade urbana, pois ajuda a "equacionar a circulação de mercadorias nas cidades”.

Ele entende que o Brasil possui diversos trechos ferroviários que poderão ser usados para fazer com que as cargas cheguem mais perto dos pontos de distribuição rodoviária. “Em conjunto com o Ferroanel vamos ver até onde podemos chegar e contribuir na distribuição de mercadorias”, reforça.

A questão foi levantada também na perspectiva da realização da Semana de Tecnologia Metroferroviária, da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô, que acontece em setembro próximo, na Capital paulista. Segundo, ele, o seminário é o mais rico em assuntos técnicos do setor de transporte ferroviário de passageiros e agora de cargas.

Abate será coordenador do Painel 8 – Transporte ferroviário de carga no Brasil, programado para o dia 15 de setembro, das 15h40 às 17h40, como parte da grade de palestras da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, que na edição 2016 terá como tema central Investir e avançar com eficiência.

TRANSPETRO CANCELA CONTRATO DE MAIS DE US$ 1 BILHÃO COM O ESTALEIRO ATLÂNTICO SUL.

A Transpetro, empresa subsidiária da Petrobras, confirmou nesta terça-feira o cancelamento de contratos assinados com o estaleiro Atlântico Sul, em Suape, para a construção de sete navios. De acordo com a Folha de S. Paulo, o contrato cancelado foi de US$ 1,223 bilhão. Em nota oficial, a empresa afirma que os sete navios que tiveram a construção cancelada seriam utilizados para o escoamento do petróleo das plataformas que ficam no alto-mar.

A empresa reafirmou, também na nota, a manutenção dos contratos de oito navios, dos quais três já tiveram as obras iniciadas. Pelo contrato original, assinado em 2008, a Transpetro receberia 22 embarcações até este ano, porém, o estaleiro Atlântico Sul atrasou as entregas. Agora, o prazo é que todos os oito navios restantes sejam entregues até 2019. O EAS já havia entregado sete navios.

O Estaleiro Atlântico Sul surgiu no contexto do Programa de Modernização da Frota (Promef), quando o governo federal queria reduzir a compra de navios no exterior e as despesas com aluguel. O programa previa a contratação de 49 embarcações, com um orçamento de R$ 11,2 bilhões. O EAS foi o estaleiro que obteve a maior fatia dos recursos. Com o agravamento da crise política e econômica, o fim dos contratos já vinha sendo cogitado, sem confirmação dos envolvidos. As negociações envolveram inclusive o governo do estado. Representantes tiveram reuniões em Brasília e contavam com a retomada dos contratos, até então eram considerados apenas suspensos.

Por este motivo, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Pernambuco, Henrique Gomes, a notícia não foi uma surpresa para o EAS, nem para os trabalhadores. "O Atlântico Sul já cortou o que tinha que ser cortado. O quadro está muito enxuto. Caso demitam, eles correm um risco muito grande de não atender ao prazo que possuem. Por enquanto, nos sentimos aliviados em ter os empregos mantidos até 2019". Pelos cálculos do sindicato, o estaleiro emprega hoje 3.900 funcionários próprios.

Confira abaixo a nota da Transpetro na íntegra
A Transpetro informa que celebrou com o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) Instrumento Particular de Transação Extrajudicial (TEJ) para manter vigentes os contratos de três navios suezmax e cinco aframax. A construção dos suezmax está em andamento (sete já foram entregues) e o início da construção dos aframax está previsto para as próximas semanas. O atual cronograma prevê a entrega das embarcações até o fim de 2019.

O acordo estabeleceu ainda o cancelamento da construção de sete navios de posicionamento dinâmico (quatro suezmax e três aframax) e o encerramento das pendências contratuais existentes.

Fonte: Diario de Pernambuco/Rochelli Dantas

GOVERNO ESTUDA CONCESSÃO INTERMODAL PARA FERROVIA E PORTOS, DIZ QUINTELLA.

Brasília- O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, disse hoje (28) que o governo estuda fazer uma concessão intermodal incluindo trechos da Ferrovia Norte-Sul e portos no mesmo projeto.

“Estamos definindo desenhos como a Norte Sul com a possibilidade de oferecer ao país a primeira concessão intermodal com ferrovias e portos incluídos nesse modelo”, informou o ministro ao participar do seminário Alicerces para o Futuro, na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Segundo Quintella, o governo pretende construir até 8 de julho o documento com o novo modelo para concessões para área de infraestrutura em transporte.

“Todos nós estamos imbuídos em apresentar para o Brasil, no tempo mais rápido possível, o novo modelo de concessões, as novas premissas em concessões em todos os modais de transporte. O momento é de ouvir e estamos trabalhando nessas novas premissas. Esperamos que até 8 de julho tome corpo esse documento que vai servir para mudança na base legal, de prazos e de modelos de investimento nas concessões”, afirmou em entrevista a jornalistas após o evento.

Brasília- O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Mairício Quintella e o ministro Moreira Franco, abrem o seminário Alicerces para o Futuro na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). (Elza F

O secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Presidência da República, Moreira Franco, disse que as novas regras para concessões de infraestrutura no país vão trazer transparência e segurança jurídica aos investidores. “Precisamos crar um ambiente de negócios em que todos tenham a segurança jurídica necessária para assinar seus contratos, que, sobretudo na área de infraestrutura, são de prazos longos e que exigem o respeito adquirido e ao contrato.”

Ampliação de prazos

Segundo Moreira Franco, o governo discute a ampliação no prazo da realização de leilões de infraestrutura e o Ministério da Fazenda trabalha com a hipótese de 180 dias entre o anúncio e a realização do leilão. Ele observou, no entanto, que cada área tem sua especificidade. Portanto, poderá haver prazos diferenciados.

Atualmente, o prazo entre a publicação dos editais e a realização dos leilões é estabelecido entre 30 e 45 dias, mas investidores pedem a ampliação.

O secretário executivo do PPI relatou que, durante a reunião do Conselho Nacional de Política Energética, na manhã desta terça-feira, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) apresentou a proposta para a 14ª rodada de licitações de blocos exploratórios e, segundo ele, há uma “tendência” de incluir também áreas do pré-sal.

Fonte: Agência Brasil/Yara Aquino

ARCO-SUL PERDE ESPAÇO NAS EXPORTAÇÕES DA SOJA DE MATO GROSSO, ENQUANTO ARCO-NORTE TEM SALTO DE 16 P.P.



A participação do Arco-Sul reduziu de 82% para 66% em quatro anos nas exportações da soja mato-grossense, enquanto a do Arco-Norte cresceu de 18% para 34%. De janeiro a maio, Mato Grosso embarcou somente em soja 10,493 milhões de toneladas apenas em grãos, que resultaram em torno de US$ 3,724 bilhões.

Os portos do Arco-Sul seguem com maior participação nos embarques do grão mato-grossense, porém nos últimos anos se tem verificado um crescimento na procura dos portos de Barcarena e Santarém, no Pará, São Luiz (MA) e Manaus (AM).

“É possível que nos próximos anos o norte aumente ainda mais sua significância conforme o aprimoramento da infraestrutura, ora no transporte, ora na armazenagem, pois esse encurtamento de distância é vantajoso para duas das regiões de maior produção do Estado, que ganham com a redução dos custos com frete e tornam a soja de MT mais competitiva no mercado”, pontua o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) em seu boletim semanal da soja.

Pelo porto de Santos (SP) foram escoados 5,477 milhões de toneladas. Já o porto de Paranaguá (PR), que sempre se manteve em segundo lugar, apenas 471,9 mil toneladas. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligado ao Ministério da Indústria, Comércio e Exterior (MDIC). Conforme os números, por Barcarena (PA) foram escoadas de janeiro a maio 1,009 milhão de toneladas, tornando o porto o segundo maior escoador da soja de Mato Grosso.

Por Santarém (PA), aponta a Secex, foram 962,6 mil toneladas e por Manaus (AM) 952,5 mil toneladas. Já por São Luiz (MA) 654,04 mil toneladas e por Vitória (ES) 550,3 mil toneladas.

Fonte: AgroOlhar/Viviane Petroli

terça-feira, 28 de junho de 2016

Transporte ferroviário para a mobilidade intercidades.

Depois de um longo ciclo histórico de desativação dos serviços ferroviários de passageiros, as principais cidades brasileiras enfrentam o completo colapso da solução rodoviária para mobilidade urbana e regional, com as principais rodovias congestionadas diariamente no entorno dos principais aglomerados urbanos.

Por outro lado, as faixas de domínio das antigas ferrovias continuam presentes, algumas com transporte de carga, mas do ponto de vista urbanístico constituem barreiras urbanas e não oferecem deslocamento de passageiros ao longo de seus eixos, exceto por algumas malhas suburbanas que não oferecem serviços regionais de média e longa distância.

Progressivamente estão sendo estudadas as implantações de serviços ferroviários de média distância, ligando regiões urbanas, chamados também de trens intercidades. Mas a presença de espaço disponível não basta para que a inauguração desses serviços seja suficiente. Apenas existirá demanda caso os serviços tenham desempenho e conforto compatível com o desejo dos usuários e eles tenham capacidade e disposição de pagar as tarifas.

Por isso é que projetos dessa natureza requerem estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental, que comprovem a atratividade do serviço, suas condições de investimentos e custos que contemplem todas as restrições técnicas e ambientais para sua instalação.

A indústria nacional e estrangeira oferece um grande conjunto de alternativas tecnológicas para cada situação e tipo de serviço e a definição das tecnologias mais adequadas decorre dos estudos mencionados.

Além de orientação sobre os tipos de trens, também são necessários sistemas de energia, controle, sinalização e comunicação, que são resultados do desenvolvimento tecnológico desse tipo de infraestrutura em todo o mundo.

Pela sua importância na conjuntura atual apresentarei o tema no Congresso da SAE Brasil. O objetivo é auxiliar no entendimento das principais variáveis e restrições que condicionam esse tipo de projeto, demonstrando também a grande oportunidade que os serviços ferroviários representam para a solução da mobilidade em diversas regiões do Brasil.

Categoria: Opinião

Estivadores: prontos para parar o Brasil!

“O estado de greve é nacional e estamos preparados para parar todos os portos do Brasil”, declarou o presidente da Federação Nacional dos Estivadores, Wilton Ferreira Barreto. “Não sentimos, da parte patronal, esperança alguma de acordo. O governo precisa se posicionar e essa é uma das razões pelas quais estamos prontos para fazer essa paralisação que é de 24 horas, mas pode aumentar."

Os estivadores querem o reconhecimento da Lei 12.815 no que se refere às negociações dos sindicatos com os Terminais de Uso Privativo (TUPs), que não estão sendo respeitadas. Também reclamam o descumprimento da exclusividade legal dos trabalhadores portuários avulsos (TPAs) registrados no Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) para contratação com vínculo empregatício.

No dia 22 último, federações nacionais de trabalhadores portuários e empresários do setor estiveram reunidos na Casa Civil a pedido do ministro-chefe Eliseu Padilha na tentativa de impedir a primeira greve nacional durante o governo interino Michel Temer. A partir dali, duas novas audiências foram marcadas para esta semana: amanhã (quarta-feira), com os Terminais de Uso Privativo (TUPs), para discutir um instrumento coletivo nacional para o pessoal do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) nos terminais de fora do porto organizado; e na quinta-feira (30), para debater um pacto para que a contratação com vínculo cumpra a normas firmadas no coletivo de trabalho.

“A reunião avançou somente no sentido de convidar os terminais privativos na tentativa de construção de um pacto ou acordo nacional com algumas linhas básicas. Mas não há nada de concreto por parte do governo ou do empresariado indicando que realmente haverá”, afirma o dirigente.

Na próxima sexta-feira (1º/07), as federações dos estivadores (FNE), portuários (FNP) e dos conferentes, consertadores, vigias e bloco (Fenccovib) farão avaliação conjunta sobre a data da paralisação.

O presidente da FNP diz que a greve não é política, mas reivindicatória em reconhecimento da Lei 12.815. No entanto, adverte: “Todos os sindicatos já fizeram respectivas assembleias e estamos preparados para, a qualquer momento, pararmos nossas atividades. Agimos com prudência para determinar aos nossos filiados quanto ao dia e o período que vamos parar. O mínimo será de 24 horas, mas a quantidade de horas de paralisação pode aumentar”.

Deputados
Na quinta-feira (23) – dia seguinte à reunião com os trabalhadores - constava na agenda da Casa Civil um encontro com os deputados Beto Mansur (PRB), João Paulo Papa (PSDB) e Marcelo Squassoni (PRB) e empresários de Santos.

O líder dos estivadores afirmou não ter informações sobre o que teria sido tratado nesse encontro, mas que deverão tê-las nas audiências desta semana. “Temos certeza que estamos do lado da razão. Queremos o reconhecimento da lei. Portanto, o que eles foram fazer com o ministro talvez seja algo fora da lei ou para mexer nela, coisa que também nos fará reagir. Hoje temos exemplos de sucesso nos portos de Paranaguá e Vitória. Então, não entendemos como um grupo de empresários, que se recusam a cumprir a lei.”

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Hamburg Süd recebe prêmio por seu serviço Ásia.



A Hamburg Süd, uma das maiores empresas de navegação do mundo, foi reconhecida como a “Melhor linha de transporte entre Ásia e Europa” pela Premiação Asiática de Frete, Logística e Cadeia de Abastecimento (Asian Freight, Logistics and Supply Chain - AFLAS) no ano de 2016, entregue pelo jornal especializado Asia Cargo News. A premiação é reconhecida como uma das mais prestigiadas pelo setor de transportes e logística na Ásia.

A cerimônia de premiação ocorreu em Xangai, no dia 14 de junho de 2016. Ao receber o prêmio em nome da Hamburg Süd, André Jobmann, Gerente Geral da Região do Norte da China, disse que a Hamburg Süd construiu rapidamente uma atuação eficiente nas rotas de comércio Leste-Oeste. “Os serviços entre a Ásia e a Europa estão desempenhando um papel importante e o feedback positivo de nossos clientes nos ajuda a reafirmar nosso compromisso”, ressalta.

Quatro companhias de transporte foram selecionadas, inicialmente, como finalistas na categoria “Melhor linha de transporte entre Ásia e Europa” por um painel de especialistas. Posteriormente, os leitores do jornal Asia Cargo News, especializado em transporte e logística, com sede em Hong Kong, escolheram o grande vencedor do prêmio.

Remover barreiras ao livre comércio no Mercosul.

O secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Daniel Godinho, defendeu na quarta-feira (22/06) a efetiva liberalização do comércio entre os países do Mercosul em um evento que reuniu especialistas em comércio exterior e relações internacionais, em São Paulo. "Precisamos remover as barreiras ainda existentes ao livre comércio intrarregional, sejam elas tarifárias ou não tarifárias", disse o secretário. Ele destacou também que o Mercosul vive hoje um bom momento na relação entre os governos dos países do bloco e que é importante aproveitar esta visão alinhada para enfrentar os principais desafios do Mercosul: implementar uma agenda moderna de integração intra e extrarregional.

Apesar do Mercosul ser uma área de livre comércio, ainda existem barreiras não tarifárias - sanitárias e fitossanitárias - e alíquotas intrabloco para o setor automotivo, açúcar e produtos provenientes de zonas francas. Mesmo sem livre comércio, o setor automotivo representou 42% das exportações brasileiras para o bloco, de janeiro a maio de 2016. "Apesar de haver acordos específicos tanto para o fluxo comercial automotivo como para produtos de zonas francas, a liberalização não é definitiva nem harmonizada entre os países do Mercosul", lembrou Godinho.

Segundo ele, é possível buscar o livre comércio de automóveis e autopeças, levando em consideração as preocupações quanto às políticas industriais nacionais. Um exemplo é o Acordo Automotivo assinado em dezembro de 2015 entre Brasil e Uruguai e em vigor desde o dia quatro de março deste ano. "O Acordo Automotivo entre Brasil e Uruguai deve ser usado como exemplo, já que foi pioneiro em instituir o livre comércio no setor entre os sócios do bloco, adotando um conteúdo de origem que efetivamente permite produção e exportações de ambos os lados", disse.

Cadeias globais de valor
Daniel Godinho também falou sobre a necessidade de fortalecer as cadeias regionais de valor para que os países do Mercosul estejam preparados para participar efetivamente das cadeias globais de valor - como é conhecido o processo fragmentado de produção de um mesmo bem com insumos vindos de várias partes do mundo. "Esta foi e continua sendo a estratégia utilizada pelas demais regiões do mundo: Ásia, Europa e também América do Norte. Hoje, competitividade de um país é função direta de sua participação em grau e qualidade na cadeias globais de valor. Para tanto precisamos de uma cadeia regional consolidada", assinalou.

Na agenda do Mercosul, merecem atenção, ainda, segundo Godinho, a negociação de um Acordo de Compras Governamentais para buscar um acordo atual e com real acesso a mercados, usando como exemplo o que foi assinado entre o Brasil e o Peru, em abril deste ano; o estabelecimento de um Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI), além do aprofundamento dos compromissos assumidos em serviços.

Em relação aos temas extrarregionais, Godinho destacou a visão alinhada entre os países do bloco sobre a importância de se perseguir uma agenda ativa. Com a União Europeia foi realizada a troca de ofertas de acesso a mercados com vistas à conclusão do Acordo.

O seminário " Mercosur - Juntos Hacia el Mundo" foi realizado pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) em parceria com o Conselho Argentino de Relações Internacionais (Cari), Conselho Uruguaio de Relações Internacionais (Curi) e Centro Paraguaio de Estudos Internacionais (Cepei).

Assessoria de Comunicação.

Brasil em novas gestações.

Em 2015, o valor total das exportações agrícolas no mundo alcançou um número sem precedentes, 81,3 bilhões de euros. Como mostram dados da Statistics Netherlands (CBS), depois dos Estados Unidos, a Holanda foi o segundo maior exportador de produtos agrícolas, seguido por Alemanha, Brasil e França. Esses dados só reforçam as boas perspectivas que se avizinham para o setor. A otimista avaliação é do presidente da Fiorde Logística Internacional, Milton Lourenço.

Segundo ele, mesmo com um cenário internacional adverso e um conturbado cenário político interno, o levantamento das exportações agrícolas brasileiras de 2015 indica recorde na quantidade embarcada de diversos produtos, como soja em grão, milho, frango in natura, café e celulose. "A participação do agronegócio na balança comercial foi em 2015 a maior desde o início da série histórica, em 1997, respondendo por 46,2% de tudo que o Brasil vendeu ao exterior."

Apesar dos números robustos garantidos pelos campos brasileiros, o empresário defende que sejam criadas condições para que o setor de produtos industrializados venha a se recuperar a curto prazo e o País não continue na dependência das exportações de commodities, em especial para a China. Lourenço vê sinais positivos nas últimas manifestações dos novos responsáveis pela política externa brasileira. Por isso, acredita, "nem tudo está perdido" e "a recuperação do País é só uma questão de tempo. De pouco tempo".

Se é isso ou não, só o tempo dirá. Todavia, o que vemos é o País ainda ensaiando passos sem ao certo saber para onde vai - estamos falando em termos de política econômica, indústria, interna e externa. O Brasil vive tempos de gestação, esperamos que o rebento venha com saúde, democracia, inteligência, sabedoria e futuros.

Editor Portogente

Monopólio de mega-armadores traz riscos aos portos do País, alerta portuário.




“O mundo assiste passivamente à monopolização do transporte marítimo mundial, no segmento de cargas conteinerizadas. Maersk, MSC, CMA-CGM, Cosco Chinesa, APL Americana são mega-armadores que querem controlar nosso comércio exterior”, afirma o sindicalista, que aponta efeitos nocivos dessa concentração de mercado às empresas nacionais, mas principalmente aos trabalhadores. “O que ocorre no mundo é o uso da mão de obra como fator de concorrência. Isso é feito baixando padrões salariais, aumentando a jornadas laborais e diminuindo os investimentos em saúde do trabalho e meio ambiente."

Para Santos, os trabalhadores precisam colocar o aspecto da concorrência leal nos debates, seja no Conselho de Autoridade Portuária (CAP) ou em outros fóruns. “Os contratos de arrendamento têm que ter a cláusula obrigando as convenções coletivas de trabalho e estas devem ser padronizadas para que um terminal não reduza a condição social dos trabalhadores. Assim como o meio ambiente, os fatores da sustentabilidade humana também devem ser garantidos."

Além desses antigos problemas, salienta o dirigente portuário, surgem outros com a Medida Provisória 727 – que cria uma secretaria para incentivar as parcerias públicas em infraestrutura (PPI), indicando ser objetivo do governo interino ampliar os arrendamentos para áreas do porto público.

“Isso atende aos mega-armadores, que chegam com um discurso muito sedutor de que suprirão o país de um novo porto. Só que um porto onde eles têm a faca e o queijo na mão, quebrando o ambiente concorrencial”, alerta. “Se essa política se consolidar, haverá um processo de arrendamentos sem critérios ambientais e de gerenciamento costeiro; sem levar em conta como aquela infraestrutura se comporta com as já existentes; sem avaliar se isso pode levar a um desperdício de poupança privada ou concorrência desleal. Esses temas deveriam, mas não estão sendo debatidos."

Solange Santana

EMBARCAÇÃO CHINESA INICIA TRAVESSIA INAUGURAL DA AMPLIAÇÃO DO CANAL DO PANAMÁ.



Cidade do Panamá - A embarcação chinesa Cosco Shipping Panama iniciou neste domingo a travessia inaugural após a ampliação do Canal do Panamá pela eclusa de embarque de Agua Clara, na vertente do Atlântico.

O navio, um new panamax de 48,25 metros de altura e 299,98 metros de comprimento, com capacidade para transportar até 9,4 mil contêineres, entrou na eclusa de embarque de Agua Clara depois das 7h30 locais (9h30 de Brasília).

A embarcação foi amarrada com cordas gigantescas para mantê-la controlada enquanto a câmara baixa é preenchida com milhões de litros de água para elevá-la a nove metros e permitir sua passagem para a câmera média.

O Cosco Shipping Panama passará pela eclusa de embarque de Agua Clara para depois seguir rumo à de Cocolí, no Pacífico, aonde chegará durante a tarde e finalizará sua travessia pelo canal, de cerca de 80 quilômetros.

As novas de eclusas de embarque, com dimensões de 427 metros de comprimento por 55 metros de largura e 18,3 metros de profundidade, necessitaram de um total de 4,4 milhões de metros cúbicos de concreto e de 30 mil trabalhadores ao longo de quase nove anos para serem concluídas.

Elas foram construídas pelo Grupo Unidos pelo Canal (GUPC), liderado pela empresa espanhola Sacyr, que assinou um contrato de US$ 3,118 bilhões em 2009, mas que apresentou exigências econômicas que elevaram o valor do mesmo para aproximadamente US$ 3,4 bilhões.

O custo da ampliação global chega a US$ 5,450 bilhões, acima dos US$ 5,250 bilhões orçados em 2007.

Fonte: (EFE)/UOL

SOLUÇÕES LOGÍSTICAS PARA O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO PELO ARCO NORTE SÃO DEBATIDAS EM FÓRUM NO PARÁ.

Principal aposta logística do agronegócio brasileiro para a próxima década, o chamado Arco Norte – região que compreende os estados de Rondônia, Amazonas, Amapá, Pará e segue até o Maranhão – foi tema do Fórum de debates realizado no município de Santarém, no estado do Pará, nesta sexta-feira (24/6). Promovido pelo Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara dos Deputados (Cedes), o evento contou com a participação do ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella.

O encontro teve como objetivo ouvir os principais atores públicos e privados, além de aprofundar os debates e colher sugestões para o estudo que abrange a viabilidade dos projetos, que já estão em andamento, e irão conectar por rodovias, ferrovias e hidrovias a produção do Centro-Oeste aos portos do Norte.

Durante o evento, Quintella destacou a importância de viabilizar de forma efetiva o escoamento da produção agrícola pelo Arco Norte. “Hoje, 80% do escoamento ainda são feitos pelas regiões sul e sudeste. Precisamos equilibrar esta distribuição de riqueza, passando a utilizar o corredor norte como saída prioritária da produção, aproximando o nosso mercado ao mercado asiático”, ressaltou o ministro.

A proposta de estudos logísticos voltados para o Arco Norte foi levada pelo presidente do Cedes, deputado Lúcio Vale (PR/PA), como sugestão ao Poder Executivo, para que sejam agilizadas as ações governamentais em direção ao incremento do corredor norte para o escoamento de produção.

O ministro Quintella também destacou que “a abertura da logística de transporte do Arco Norte amplia o potencial de escoamento e a competitividade da produção nacional e possibilita ao produtor menores custos em transporte, além de potencializar o crescimento e o desenvolvimento econômico da região centro-norte”.

INTERMODALIDADE – Para a viabilização dos projetos ligados ao Arco Norte, o ministro Quintella, o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, também presente no debate, e o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT), Valter Casimiro, assinaram uma ordem de serviço para início dos estudos de viabilidade para obras das rodovias BR-210 e BR-163.

De acordo com Casimiro, a União está trabalhando para concretizar os projetos que irão conectar, por meio de rodovias, ferrovias e hidrovias, a produção do Centro-Oeste aos portos do Norte. “O governo federal vai priorizar a área de infraestrutura. Com isso, poderemos tocar importantes obras como a BR 163/MT, a BR 230/MA e BR 319, além da Ferrovia Norte-Sul e da hidrovia do Rio Tocantins. Todas essas obras vão dar continuidade ao padrão de investimentos do Arco Norte e contribuirão para integrar a Região Norte ao restante do País”, ressaltou Casimiro.

Participaram do evento ainda o secretário de Gestão dos Programas de Transportes, Luciano Castro, e o secretário de Políticas Portuárias da Secretaria de Portos, Luiz Fernando Garcia.

Fonte: Assessoria de Comunicação/Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

sexta-feira, 24 de junho de 2016

EXPORTAÇÃO DE SOJA PELO NORTE DEVE CRESCER 130% EM 10 ANOS.



Os investimentos bilionários que estão sendo realizados pela iniciativa privada em instalações portuárias no chamado "Arco Norte" tendem a motivar um incremento da ordem de 16 milhões de toneladas das exportações brasileiras de soja em grão pelos principais portos das regiões Norte e Nordeste do país até 2025, de acordo com estudo recém-concluído pelo Rabobank.

Assinado por Renato Rasmussen e Victor Ikeda, analistas do braço brasileiro do banco de origem holandesa, o estudo leva em conta aportes em curso ou anunciados por companhias como ADM, Amaggi, Bunge, Cargill, Fiagril, Hidrovias do Brasil e Louis Dreyfus, entre outras, em portos como o de Manaus, no Amazonas, Santarém e Barcarena, no Pará, e Itaqui, no Maranhão.


Por esses portos, diz o trabalho, foram exportadas 12,6 milhões de toneladas de soja em 2015, e o volume poderá crescer quase 130% e chegar a 28,7 milhões em 2025. Pelas saídas tradicionais do Sudeste e Sul do país - Vitória (ES), Santos (SP), Paranaguá (PR), São Francisco do Sul (SC) e Rio Grande (RS) -, os analistas do Rabobank estimam que o aumento será de 1,9% na comparação, para 42,4 milhões de toneladas.

Rasmussen e Ikeda dizem que o potencial de expansão das exportações no Arco Norte reflete não apenas a conquista de parte das cargas que hoje deixam o Centro-Oeste rumo as Sudeste e ao Sul, por causa dos menores custos de transporte, mas também um esperado incremento da produção em áreas mais próximas dos portos que estão sendo expandidos, sobretudo no sudeste do Pará e no nordeste de Mato Grosso.

Essas regiões, estimam os analistas, concentrarão grande parte das conversões de pastagens degradadas em terras agricultáveis que deverão sustentar a continuidade da ampliação da produção nacional de grãos nas próximas décadas. Baseado em dados de clima, altitude, relevo e qualidade de solo, entre outras informações obtidas com a ajuda de fotos de satélites, o estudo do Rabobank exclui do "mapa da expansão" áreas de conservação ambiental e reservas indígenas e de quilombolas.

No país, dizem Rasmussen e Ikeda, cerca de 4 milhões de hectares deverão passar por essa conversão nos próximos cinco anos e passar a abrigar lavouras de soja no verão e, em larga medida, plantações de milho na segunda safra. Em uma década, serão 9 milhões ou 10 milhões de hectares. Apenas com isso - e sem considerar ganhos de produtividade oriundos de investimentos em tecnologias -, projetam, a produção brasileira de soja, que no ciclo 2015/16 chegou a 95,6 milhões de toneladas, poderá ficar 30 milhões de toneladas maior em dez anos.

"Esse aumento será fundamental para atender ao aumento da demanda pelo grão brasileiro no exterior. São crescentes as compras da Ásia como um todo, não apenas da China. A Índia, por exemplo, que atualmente exporta farelo de soja, em 15 anos não terá mais excedente e poderá passar a importar", afirma Rasmussen. Nesse cenário, reforça Ikeda, o contínuo processo de profissionalização dos produtores e a adoção, pelo governo, de políticas agrícolas mais modernas, também farão diferença.

Fonte: Valor Economico/Fernando Lopes | De São Paulo

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Guia Básico do Transporte Marítimo.

1. Introdução

Apesar da idade que tem, o navio é uma das tecnologias que menos evoluíram ao longo do tempo, se compararmos os primeiros navios que se conhece com os de hoje. Entretanto, essa sua história, que se confunde quase com a do ser humano, tem muitas, e não poucas, peculiaridades. O comércio marítimo representa em torno de 95% da balança comercial do Brasil e nesse setor flui mais da metade do dinheiro do mundo.
Mesmo assim, o Brasil ainda é dependente de forma exagerada do modal rodoviário, o segundo mais caro, atrás do aéreo. A herança infraestrutural brasileira de transportes, que privilegiou a construção de rodovias, nos leva a atual participação do transporte hidroviário na matriz de transportes de somente 13%, segundo o Plano Nacional de Logística de Transportes (PNLT) de 2010. Isso influencia demasiadamente na eficiência dos transportes de mercadorias e pessoas em território nacional. Um dos exemplos da influência disso é a utilização da cabotagem ter sido preferida em relação a outros meios de transporte durante muito tempo, devido à ineficiência operacional e aos altos custos dos portos públicos brasileiros. A falta de investimentos na capacidade e na ampliação dos portos não acompanham a demanda crescente e a evolução dos navios que transportam cada vez mais carga, fazendo com que o porto não haja a manutenção de pátios, píeres e dragagens suficientes para acompanhar e proporcionar melhor eficiência.

2. Os produtos mais exportados pelo Brasil

O transporte hidroviário é utilizado principalmente para granéis líquidos, produtos químicos, areia, carvão, cereais e bens de alto valor, e pode ser dividido em três formas de navegação:
Cabotagem – navegação realizada entre portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou entre esta e as vias navegáveis interiores;
Navegação interior – realizada em hidrovias interiores, em percurso nacional ou internacional;
Navegação de longo curso – realizada entre portos brasileiros e estrangeiros.

3. O que são portos?

O porto representa a integração econômica global de um país. Ele representa o elo da cadeia de transporte ao integrar modais terrestres aos transportes marítimos e, assim, movimentar a economia global. Através deles, há a passagem da maioria das mercadorias do comércio exterior, por isso, é importante que o profissional da área entenda como funcionam os portos brasileiros e suas eficiências. 

4. A Evolução do Sistema Portuário Brasileiro

O sistema portuário brasileiro passou por diversas mudanças, principalmente antes e depois do processo de desestatização, o que gerou nuances sobre a sua infraestrutura. Assim, pode-se analisar que a configuração do sistema portuário brasileiro evoluiu ao longo do tempo em função do grau de intervenção estatal adotada.

4.1. Os portos brasileiros até 1990

Durante a Era Vargas, houve uma reforma legislativa nesse setor, fazendo com que ocorresse a hierarquização dos portos do Brasil, sendo eles divididos entre grandes e pequenos, isso ocasionou também em diversas obras dentro dos portos brasileiros, aumentando a movimentação de cargas e a arrecadação portuária.

Em 1975, a Lei 6.222 foi editada, extinguindo o até então Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis (DNPVN) e, em compensação, criando a Empresa de Portos do Brasil S.A. (Portobrás), vinculada ao Ministério dos Transportes. Essa mudança burocrática de departamentos fez com que a Portobrás e suas subsidiárias fizessem parte do sistema portuário considerando as concessionárias privadas e estatais.

Entretanto, em 1990, a Portobrás foi extinta juntamente com essa forma de gestão iniciada em 1975. Sem a Portobrás, houve mudanças institucionais (a edição da Lei 8.630/1993, denominada de Lei da Modernização dos Portos) para a descentralização das sociedades de economia mista subsidiárias desta, assim permitindo a existência de portos administrados por companhias docas controladas pela União, por Estados e Municípios e por empresas privadas.

4.2. Os portos brasileiros após 1990

Com o marco da promulgação da Lei da Modernização dos Portos em 1990, houve a abertura ao setor privado das atividades portuárias, propiciando as condições necessárias para reformas privilegiando a evolução do setor. Assim, foram solucionados problemas como: falta de investimento, excesso de mão-de-obra, ausência de competitividade e elevados custos operacionais.

A nova lei promulgada incentivou a competição e a parceria público-privado já que aumentou a quantidade de investimentos e proporcionou a melhor gestão da operação portuária. Com isso, aumentou a produtividade e reduziu tarifas. Essa redução de custos auxiliou para o desenvolvimento de novas tecnologias, adquirindo novos equipamentos, especialização das cargas com o uso de contêineres e mão-de-obra mais especializada. Outras modificações institucionais foram implementadas, instituindo novos órgãos como o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transportes (Conit), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit).
Contudo, pode-se dizer que em 2007 se iniciou a segunda onda de investimentos privados no setor, depois dos arrendamentos da década de 1990. Com tais investimentos realizados pelos arrendatários em equipamentos e melhorias na infraestrutura, a produtividade dos terminais está aumentando. Além disso, a concorrência entre e intraportos pressiona a redução de preços. A tendência à criação de pólos concentradores e distribuidores de cargas também estimula o crescimento da cabotagem. Portos concentradores para o comércio exterior (“hub ports”) têm como premissa a existência da cabotagem, modo pelo qual a carga é redistribuída, além de tarifas competitivas e eficiência operacional (CAVALCANTI et al., 2005). O PAC prevê investimentos para o sistema portuário de R$ 2,66 bilhões (em 2007 – R$ 684 milhões; de 2008 a 2010 – R$ 1,98 bilhão) para os portos selecionados ao longo do programa (PAC, 2007). Esses são indícios de um maior investimento no modal marítimo brasileiro, o que deve levar ao aumento de sua participação e importância na matriz em alguns anos.

4.3. A infraestrutura do sistema portuário

O sistema portuário brasileiro pode ser classificada em três estruturas: aquaviária, portuária e dos terminais portuários.

A infraestrutura aquaviária é composta pela via navegável de acesso ao porto e é financiada exclusivamente por meio de recursos provenientes do Orçamento Geral da União (OGU) e da cobrança por parte da autoridade portuária de tarifas destinadas a manter a profundidade, largura, sinalização náutica e área de fundeio em condições de atender às embarcações. A infraestrutura portuária também tem como fonte de recursos as tarifas portuárias cobradas pela autoridade portuária, além de recursos do OGU, com o intuito de garantir, principalmente, a segurança na atracação de embarcações e na movimentação de cargas. A infraestrutura e superestrutura dos terminais portuários arrendados, por seu turno, são financiadas exclusivamente por recursos privados decorrentes de capital próprio e de terceiros, que foram a estrutura de capital dos arrendatários.

5. Como aumentar a eficiência?

O estudo da eficiência de um porto pode ser feito em diversas diretrizes, seja em valor movimentado, como pela medição da tonelagem processada anualmente nas operações de carregamento ou descarga, ou então pela frequência de navios e muitos outros fatores operacionais que envolvem as tarefas dentro de um porto.

Como já dito, o sistema portuário brasileiro pode ser classificada em três estruturas: aquaviária, portuária e dos terminais portuários. Contando com essas três estruturas, a eficiência operacional desse sistema depende das condições mínimas de cada uma delas trabalhando de forma conjunta. Sendo assim, é importante que elas sejam gerenciadas de forma constante mesmo que por agentes diferentes, já que tanto a iniciativa privada quanto o poder público investem no setor portuário.

Nesse sentido, a eficiência produtiva dos portos brasileiros depende da interação desses investimentos, efetivados em locais apropriados, em função da infraestrutura portuária, e definidos em lei e nos contratos de arrendamento celebrados entre a autoridade portuária e a iniciativa privada, em decorrência das atribuições de cada um desses agentes.

INDÚSTRIA TAMBÉM QUER MESMO TRATAMENTO DADO AOS GOVERNADORES.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson de Andrade, e 22 representantes do segmento propuseram ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ações emergenciais para enfrentar a crise econômica. Uma das propostas é que o governo edite novo programa de refinanciamento de débitos fiscais (Refis).

Com as mudanças, os industriais prometem que as empresas inadimplentes voltariam a recolher tributos. Outra reivindicação é a ampliação do prazo de recolhimento de impostos para reduzir a necessidade de capital de giro.

“É importante pegar esse Refis e dar uma remodelada. Da mesma forma que o governo fez ontem (segunda-feira) com os governadores, deu um prazo para o pagamento das dívidas dos estados, seria a mesma coisa dando um prazo para o pagamento de impostos atrasados”, disse Robson Braga, após o encontro.

Os industriais querem também a melhoria das condições de acesso ao crédito de curto prazo para as empresas, com a criação de linhas especiais com recursos dos compulsórios bancários, e a criação de condições para a manutenção da taxa de câmbio em um patamar considerado competitivo e estável.

Além dessas cinco propostas emergenciais, a CNI entregou ao ministro da Fazenda o documento 119 Propostas para a Competitividade com Impacto Fiscal Nulo. As propostas, informa a CNI, estão acompanhadas de atos normativos e dependem exclusivamente de vontade política, como a redução de multas por infrações fiscais. Mas algumas medidas afetariam os interesses dos trabalhado-res, como a regulamentação da terceirização e a redução do intervalo da intrajornada por negociação coletiva.

Fonte: Monitor Mercantil

Projeto de Modernização da Gestão Portuária.



Na manhã desta terça-feira (21/06), a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) conheceu o ‘Projeto de Modernização da Gestão Portuária (PMGP)’, que foi apresentado por Fernanda Gasperin Dian, representante do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação, aos servidores da Companhia.

O ‘Projeto de Modernização da Gestão Portuária (PMGP)’, integrante do Programa de Governo Federal Portos Eficientes, consiste num conjunto de ações que têm como principal objetivo a melhoria de gestão das Companhias Docas. Tem como objetivo a revisão de processos, de diretrizes de sistemas, de regras de governança e de políticas de pessoal. Atende uma orientação do marco regulatório do setor portuário – a Lei 12.815/2013.

Na primeira fase, o programa foi implantado nas Companhias Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), Pará (CDP) e São Paulo (Codesp). A implantação na Codern faz parte da continuidade do Programa de Modernização da Gestão Portuária.

A apresentação do PMGP foi prestigiada pelo Diretor-Presidente-Interino, Hanna Yousef Emile Safieh e pelo Diretor Administrativo e Financeiro, Emiliano Rosado, além do engenheiro Emerson Fernandes, funcionário de carreira da CODERN e atual assessor da Presidência.

terça-feira, 21 de junho de 2016

O Guia Prático e Completo da Armazenagem.

A importância da armazenagem vem dela compor uma grande parcela do custo total de uma empresa. Deixar um produto em um ambiente desorganizado ou, então, mal dimensionado, pode culminar em muitas consequências ruins que aumentam os custos da empresa desnecessariamente, como maior tempo dentro do armazém ou, ainda pior: danos na carga.

Pensar em armazenagem significa também pensar em uma etapa importante na estratégia logística da empresa. Um armazém bem dimensionado e bem utilizado, pode significar menores custos e esse dinheiro pode ser aplicado em outras áreas que realmente precisam de investimento contínuo.

Armazenar produtos significa colocar em uma balança agilidade, espaço e acessibilidade. Entenda mais a seguir neste texto que preparamos para você.

O que é?
A armazenagem é a atividade que contempla todas as etapas das operações de receber, abrigar e expedir algum tipo de carga. Sendo assim, armazenagem engloba o planejamento, a coordenação, o controle, e todo o desenvolvimento das operações que tem por objetivo receber uma carga, para então deixar guardada essa carga com segurança até ela ser expedida quando for requerida.

Pra que serve?
Resumindo: maximizar espaço e garantir rápido escoamento de cargas. A armazenagem serve para armazenar o material por um período de tempo e permitir o acesso àqueles materiais quando requerido. O grande desafio está em fazer isso mantendo o material adequadamente estocado, em condições de uso e expedi-lo no exato momento em que for requerido pela empresa.

Como fazer?
Hoje em dia, existem diversos métodos modernos e eficientes para cumprir tal função. O desempenho de um sistema de armazenagem deve ser suficiente para justificar seu investimento e seu custo operacional mas, para entender melhor, explicaremos os 10 princípios básicos que todo sistema de armazenagem deve seguir e preparamos para você um infográfico com 10 dicas de ouro da armazenagem.

Os 10 princípios básicos da Armazenagem

1. Princípio do Planejamento
Antes de qualquer projeto deve ser aplicado algum tipo de planejamento. Isso significa avaliar a área que pretende ter um armazém e ver se ela possui condições físicas e técnicas para que seu projeto seja possível e para que ele respeite as particularidades de manuseio e segurança exigidos pela lei. Isso inclui verificar as características do relevo, do terreno e se ele conseguirá suportar o peso das cargas, por exemplo.

2. Princípio da Flexibilidade Operacional:Significa que o armazém deve estar adequado para toda a operação que irá ocorrer dentro dele, facilitando as condições de trabalho mas, em contra partida, deve armazenar o maior número de cargaspossível. Por exemplo: a acessibilidade das máquinas para movimentação e dos funcionários até ascargas.A acessibilidade refere-se à capacidade de acessar qualquer item ou carga armazenada no sistema e, no projeto do armazém, deve existir a possibilidade de flexibilizar a quantidade de cargas armazenadas e a acessibilidade

3. Princípio da Simplificação dos fluxos:
Os fluxos de entrada e saída devem ser os mais simples possíveis para aumentar a produtividade, agilidade e evitar gargalos. Ou seja, toda a estrutura deve ser planejada para acomodar o maior número de itens levando em consideração os equipamentos que serão movimentados dentro, a localização dasdocas, das ruas, das travessas e das coxias.

4. Princípio da Integração:
Todas as atividades e processos devem estar interligadas e obedecendo a uma ordem preestabelecida.

5. Princípio da Otimização do Espaço Físico e de Equipamentos:
Otimizar significa aprimorar algo para que funcione de forma melhor com menor gasto de energia e dinheiro. Sendo assim, o espaço físico otimizado é a harmonia entre o máximo de carga a ser armazenada e a facilidade da movimentação de equipamentos e pessoas dentro do armazém. Equipamentos otimizados seria utilizar equipamentos em bom estado, sempre avaliando e inserindo um conjunto de métodos direcionados à utilização consciente dos equipamentos.

6. Princípio da Verticalização:
Hoje em dia se investe muito mais em armazéns com área bem menor em relação a sua altura, parecendo verdadeiros prédios. Isso é feito devido ao aumento da capacidade do armazém sem deixar a movimentação mais lenta.

7. Princípio da Automação:
Estimar as verdadeiras necessidades de mecanizar e automatizar o gerenciamento dos processosdentro do armazém e dos métodos de movimentação de produtos e cargas. Isto deve ser pensado em relação ao seu custo-benefício, incluindo custo operacional, investimento e tempo de retorno da quantidade investida.

8. Princípio do Controle:
Como já dito anteriormente, é função da atividade da armazenagem promover o desenvolvimento, controle e gerenciamento sistemático dos processos com os registros de recebimento, como no controle do inventário físico, no tempo em que as cargas estão armazenadas e no tempo de entrega.

9. Princípio da Segurança:
A área de armazenagem deve estar dotada de sistemas que garantam a integridade das cargas armazenadas, dos equipamentos e, principalmente, a saúde física e psicológica dos empregados que ali exercem suas funções. Também deve manter a equipe em constante treinamento para emergências e do uso dos equipamentos, como extintores de incêndio.

10. Princípio do Preço:
Cobrar o custo real de acordo com o mercado, garantindo a compatibilidade das tarifas de armazenagem que são calculadas a partir de uma estrutura de custo real dos que são praticados pelas empresas no mercado.

GOVERNO TEMER CRIA GRUPO DE TRABALHO PARA ALTERAR LEI DAS LICITAÇÕES.



O governo do presidente em exercício Michel Temer pretende fazer alterações na Lei das Licitações, em vigor desde 1993. O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Torquato Jardim, vai criar um grupo de trabalho para analisar e propor formas de aperfeiçoamento para as contratações com o setor público.

Segundo a portaria, que será publicada nesta terça-feira, 21, no Diário Oficial União, o grupo terá 30 dias para formular propostas de aperfeiçoamento na legislação.

Um dos motivos para realizar as mudanças, segundo interlocutores do ministro, é que os fatos trazidos à tona pela Operação Lava Jato têm demonstrado as deficiências da lei ao expor as negociações entre empreiteiras e órgãos governamentais, especialmente a Petrobras.

A ideia é que a proposta elaborada pelo grupo de trabalho seja submetida ao Ministério Público Federal e ao Tribunal de Contas da União, para coletar sugestões. Após essa etapa, o governo federal adotará medidas junto ao Legislativo para fazer as alterações necessárias à atualização da lei.

Fonte: O Povo (CE)

Gargalos rodoviários.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) firmou parceria com o Comando de Operações Terrestres (Coter) do Exército Brasileiro para a realização de pesquisa origem e destino (OD). O objetivo é fazer um diagnóstico de tráfego para a identificação dos principais corredores de transporte com gargalos logísticos e da consequente necessidade de expansão ou adequação de capacidade das rodovias, além de ser ferramenta fundamental para as atividades de projeto, construção, manutenção e operação rodoviária. 

As coletas das informações dos fluxos de veículos nas rodovias federais serão divididas em quatro fases ao longo dos anos de 2016 e 2017, em 300 postos de coletas de dados. A primeira etapa da pesquisa será realizada entre o período de 2 a 8 de julho próximo, simultaneamente em 60 locais de cinco estados das regiões Sul e Centro-Oeste: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. A segunda etapa da pesquisa está prevista para novembro e as duas últimas para o ano de 2017.

As contagens volumétricas e classificatórias de tráfego visam determinar a quantidade, o sentido e a composição do fluxo de veículos que passam por um ou vários pontos selecionados do sistema viário, numa determinada unidade de tempo.

A pesquisa pretende coletar informações sobre classificação do veículo, tipo de carroceria, ano de fabricação, número de passageiros e tipo de combustível aceito; propriedade, motivo de escolha da rota; dos dados da viagem; dos motivos da viagem; dados da carga transportada. Além disso, o condutor do veículo é convidado a sugerir, dentro da rota seguida, os melhores municípios para criação de um local de parada obrigatória de descanso.

O importante é que depois da pesquisa finalizada passemos, de fato, à ação.

Editor Portogente

MOVIMENTO EM PORTOS DO PAÍS CRESCE 2,5% NO 1º QUADRIMESTRE.



Os portos e terminais marítimos brasileiros movimentaram 316,68 milhões de toneladas de mercadorias entre janeiro e abril deste ano. O volume é 2,52% maior do que o total de cargas operadas no primeiro quadrimestre do ano passado, quando 308,9 milhões de toneladas de produtos entraram ou saíram do País através das instalações marítimas.

Os dados fazem parte de um levantamento feito pela Secretaria de Portos do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. O material é publicado no portal WebPortos, do Governo Federal, que reúne dados das operações portuárias brasileiras.

Como ocorre tradicionalmente, Santos foi o porto público com maior volume de operações nos primeiros quatro meses deste ano. De acordo com o WebPortos (que, ao analisar os portos públicos, considera apenas os resultados dos terminais públicos), os embarques ou desembarques de cargas no cais santista alcançaram 32,2 milhões de toneladas de janeiro a abril. O resultado mostra um aumento de 7,4% na movimentação, em relação ao mesmo período do ano passado. 

Para a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que reúne os dados dos terminais públicos e privados do complexo, o primeiro quadrimestre de deste ano registrou 37,5 milhões de toneladas. Neste caso, a alta foi de 4,7%. 

Conforme os dados da Docas, as exportações chegaram a 28,2 milhões de toneladas, um crescimento de 12,8% sobre o mesmo período do ano passado. O complexo soja, que inclui as variedades em grão e farelo do produto, registrou um aumento de 27,3% e atingiu a marca de 10,8 milhões de toneladas. Em seguida, aparece o açúcar, com 4,3 milhões de toneladas, e o milho, com 2,2 milhões de toneladas movimentadas. 

No primeiro quadrimestre, as importações pelo Porto de Santos chegaram a 9,31 milhões de toneladas, queda de 14% em relação ao mesmo período de 2015. O produto com maior movimentação foi o adubo, com 725 mil toneladas e crescimento de 52,2%. Em segundo lugar, ficou o enxofre, com 441,6 mil toneladas, recuo de 31,2% em relação ao acumulado do ano passado.

Outros portos

De acordo com os dados do Webportos, entre os portos públicos, Itaguaí (RJ) foi o segundo em movimentação nos primeiros quatro meses do ano, com 17,61 milhões de toneladas, uma alta de 2,44% sobre o mesmo período de 2015. Em terceiro, está Paranaguá (PR). O complexo paranaense escoou 14,5 milhões de toneladas, 16,2% a mais. 

Já o Porto de Rio Grande (RS) assumiu o quarto lugar em volume movimentado entre os portos públicos, com aumento de 9,35% nas operações. Nos primeiros quatro meses do ano, operou 7,25 milhões de toneladas. 

O crescimento nos embarques e desembarques dos portos públicos no primeiro quadrimestre se deu principalmente em função das exportações de soja, que chegaram a 29,6 milhões de toneladas, com uma alta de 30,87%, e de minério de ferro, que somaram 15,81 milhões de toneladas, 5,29% a mais do que nos primeiros quatro meses do ano passado. 

Fonte: Tribuna online

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Porto de Suape como hub do Norte/Nordeste.

O armador Wallenius Wilhelmsen Logistics, da Noruega, atracou pela primeira vez no Porto de Suape com seu navio cargueiro Medea do tipo ro-ro (sigla para o termo roll-on roll-off, em inglês), embarcando mais de 500 veículos com destino ao Panamá. A vinda da empresa de transporte marítimo ao porto reflete o momento positivo vivido por Suape, que vem consolidando sua nova vocação de plataforma logística das montadoras. De janeiro a maio deste ano, o atracadouro pernambucano já recebeu 20 navios cargueiros do tipo ro-ro, sendo sete somente no último mês.

As operações também estão sendo realizadas pelo armador CSAV e outros dois líderes no mercado, K Line e NYK Line, ampliando o leque de opções de frete internacional para as montadoras que movimentam suas produções por Suape. O incremento na rotatividade nas operações, que estão acontecendo semanalmente, posiciona o Porto de Suape como o principal hub de veículos do Norte/Nordeste.

Localização estratégica, características naturais e estruturais como ser um porto abrigado de águas calmas, com profundidade que varia entre 15,5 a 20 metros, fazem de Suape um ancoradouro ideal para a atracação de navios de grande porte. A amplitude da área do Cais 4, equivalente a 330 metros de extensão, e do Cais 5, com 335 metros, também contribui para despertar a atenção de empresas especializadas no transporte da produção automobilística.

O secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Thiago Norões, destaca que a tendência demonstra a versatilidade do ancoradouro em movimentar novas cargas. “Tornar-se rota de empresas que, até então, não tinham Suape como escala regular, reforça a capacidade do Porto em receber embarcações com características diversas como as grandes linhas dos megacarriers que devem chegar com a ampliação do Canal do Panamá”, enfatiza. “O crescimento de operações como essas também mostra que nossas taxas são competitivas”, completou.


Estrutura
O sucesso das operações portuárias está atrelado diretamente à capacidade que o Porto possui para receber esses veículos e abrigá-los em uma área segura. Em 2015, Suape ampliou o Pátio Público de Veículos de 3,7 para 18,7 hectares, com possibilidade de expansão para até 23,7 hectares e capacidade para movimentar mais de 250 mil veículos por ano. Mais de 100 pessoas estão envolvidas em todo o processo de logística na movimentação de veículos, incluindo profissionais da administração do Complexo de Suape, órgãos anuentes, prestadores de serviço do Órgão Gestor de Mão de Obras (OGMO), empresas de logística e as transportadoras.



Em números, já foram contabilizados 19.119 veículos movimentados pelo porto pernambucano entre os meses de janeiro a maio deste ano. Desse total, 7.776 carros foram importados e os outros 11.343 veículos enviados para fora do Brasil. Em comparação ao mesmo período de 2015, apenas 6.186 carros passaram pelo Porto vindo de países da América do Sul.


Polo automotivo
O crescimento expressivo das exportações realizadas pelo Porto de Suape está atrelado diretamente à implantação do Polo Automotivo Jeep, em Goiana (PE), em 2015. A expansão do polo no Complexo Industrial Portuário também inclui o novo centro de distribuição da Toyota, inaugurado em 2015, e a instalação da fábrica da Shineray, em 2015, a primeira fora da China e a única planta de motocicletas no Brasil que fica fora da Zona Franca de Manaus.

Investindo em transporte de commodities.



Novas tecnologias, serviços personalizados, frotas próprias e 100% monitoradas e rastreadas. Esses são alguns diferenciais que a RG LOG oferece ao mercado de agro que, segundo o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, se mostra precário quando o assunto é infraestrutura e logística. Recém-chegado à RG LOG, o novo diretor financeiro, Ivo Romani, enxerga neste gargalo uma oportunidade de crescimento para a RG LOG. “Grande parte do nosso investimento em 2016 será na RG AGRO, visando suprir o aumento de demanda que este mercado terá, uma vez que a expectativa é que o Brasil seja o maior exportador de alimentos do mundo”, comenta Romani.

Como principal investimento na RG AGRO, a empresa destaca a otimização do processo de transbordo de soja para conteiner. Romani, que já passou por empresas como HP, Convergys, Ceva e IN business, chega para fortalecer o time de diretores e tem como metas manter o equilíbrio financeiro da empresa e direcionar, de maneira inteligente, os investimentos que serão feitos nesta frente estratégica. “O objetivo dos novos investimentos é oferecer soluções de maneira ampla e completa para este setor, permitindo que os clientes tenham acesso a uma logística eficiente e com custos reduzidos”, conta Romani.

Há oito anos no mercado, a RG LOG tem conquistado um crescimento de 25% ao ano, tendo atingido um faturamento de R$260 milhões em 2015. Em um ano em que o cenário econômico não está favorável, a empresa aposta em um crescimento de 15%, sendo que o setor agro será estratégico para isso. Romani chega à equipe para garantir que a meta seja cumprida. “Enquanto todo o mercado espera por uma retração, nós da RG LOG temos certeza que, com muito trabalho e organização interna impecável, podemos superar a meta traçada”, afirma.

Notícia Corporativa