O deputado Adjuto Afonso (PDT) integra uma comitiva que está em Brasília, buscando soluções para demandas do Polo Naval do Amazonas. A comitiva, formada por representantes do segmento reuniu com o Ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, nesta terça-feira (14), e tratou, dentre outros assuntos, da liberação de recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM), instrumento importante para fomentar o crescimento do setor.
“Esse recurso é importante para o setor de navegação, que através dos estaleiros gera mais de 10 mil empregos no Estado, promovendo o fomento da economia. Estamos numa comitiva formada pelo presidente do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma), Galdino Alencar, e seu vice, Dodó Carvalho, e outros representantes do segmento, lutando pela a liberação desse recurso”, disse o deputado Adjuto Afonso.
O FMM é um fundo de natureza contábil destinado a prover recursos para o desenvolvimento da Marinha Mercante, da indústria de construção e reparação naval brasileiras. De acordo com informações no site do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), o Polo Naval Amazonense espera receber do FMM, até o final deste ano, investimentos estimados em R$ 280 milhões destinados às construções de embarcações.
Durante a reunião, outros entraves da navegação nos rios amazônicos foram debatidos, como a dragagem na Hidrovia do Madeira, um dos mais importantes corredores logísticos do país. “O ministro foi muito receptivo a todas as demandas, e garantiu que as obras do Madeira iniciam em 30 dias, pois a licitação para contratação da empresa que fará o serviço aconteceu ontem”, declarou o parlamentar.
A dragagem do Rio Madeira é um fator preocupante para o setor da navegação, tendo em vista que é necessário realizar a remoção de sedimentos nos trechos mais críticos, no sentido de evitar riscos de acidentes de colisões de embarcações com bancos de areia, além de promover mais eficiência da navegação.
O deputado Adjuto Afonso tratou também junto ao ministro sobre a pavimentação da recuperação da BR-317, no subtrecho entre o município de Boca do Acre (a 950 km linha reta) e o trecho que faz divisa entre os Estados do Amazonas e do Acre, do quilômetro 416 ao 526,7, que totaliza 110,7 quilômetros de extensão. “Reafirmamos a importância dessa estrada para a economia da região, para o escoamento da produção. É um entrave que precisa ser resolvido”.
Representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) também participaram da reunião.
A comitiva segue nesta quarta-feira, 15, para outra reunião com a diretoria da Federação Nacional Das Empresas De Navegação (Fenavega).
Fonte: Em tempos/informações da assessoria
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