sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Exportação de carne bovina do Brasil deve crescer 10% em 2018 em volume e receita.




As exportações de carne bovina do Brasil, considerando-se in natura e processados, devem crescer cerca de 10 por cento em 2018, tanto em volume quanto em receita, projetou nesta quinta-feira a associação dos exportadores do país, que descreveu o setor como “sólido” após diversos problemas neste ano.

De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), o país deve embarcar no próximo ano 1,68 milhão de toneladas de carne bovina, alta de 9,8 por cento na comparação com 2017. A receita cambial com as vendas deve avançar 10,5 por cento, para 6,9 bilhões de dólares.

A expansão deve dar sequência aos ganhos da cadeia produtiva nacional, que neste ano já registrou números considerados “satisfatórios” pela Abiec.

Em um 2017 marcado por operação Carne Fraca, delações da JBS e embargos de Estados Unidos e Rússia, as exportações de carne bovina do Brasil devem totalizar 1,53 milhão de toneladas, alta de 9 por cento ante 2016, com receita de 6,2 bilhões de dólares, avanço de 13 por cento na mesma base de comparação.

Segundo a Abiec, as projeções para 2018 levam em conta a retomada das exportações de carne bovina in natura para os EUA, o incremento de plantas habilitadas a vender à China, início de embarques para Indonésia e Tailândia e retomada do fluxo de negócios com as Filipinas.

Também devem ajudar a liberação de Cingapura para exportação de carne com osso e miúdos e a ampliação da cota permitida pela União Europeia para vendas do Mercosul.

COMPRADORES

Conforme a Abiec, Hong Kong, China e Rússia são, nessa ordem, os maiores importadores de carne bovina do Brasil em 2017 –os dados informados vão até novembro.

No acumulado deste ano até novembro, esses países elevaram as compras em 20,6, 26,1 e 16 por cento, respectivamente, ajudando no desempenho do setor.

A carne in natura domina as exportações brasileiras até o momento, com quase 80 por cento das vendas.

Ainda segundo a Abiec, agosto foi o mês com o melhor resultado para o setor em 2017. Na ocasião, foram exportadas 150 mil toneladas e faturados 622 milhões de dólares.

Em contrapartida, abril, logo após a deflagração da Operação Carne Fraca, registrou vendas de apenas 93,1 mil toneladas, com receita de 378,45 milhões de dólares.

Fonte: G1

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Exportações pelo Porto do Pecém cresceram 97% em novembro.



O Porto entra na reta final do ano mantendo o crescimento e superando os resultados conquistados em 2016. A movimentação acumulada de 2017 (14.329.188 toneladas) do Terminal Portuário do Pecém foi 45% acima do mesmo período do ano anterior. 

As exportações subiram 97%, atingindo a marca de 3.560.420 t no período de janeiro a novembro deste ano. Os destaques da movimentação ficaram por conta das movimentações de placas de aço (2.340.538 t), frutas (168.136 t) e gás natural (121.511 t). 

Enquanto as importações cresceram 33%. Resultado puxado pelo carvão mineral (4.619.756 t), gás natural (634.829 t) e produtos siderúrgicos (204.803 t). 

“Vivemos um ótimo momento no cenário internacional, estamos tendo visibilidade e potencializando isso para os negócios, com a exportação de produtos de excelente qualidade produzidos no Ceará e em estados vizinhos. Ao mesmo tempo em que somos porta de entrada para as importações que têm outros destinos a partir do Pecém. Tudo isso se reflete em desenvolvimento para o nosso Estado”, afirma Danilo Serpa, presidente do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). 

Navegação Nacional 

A navegação entre portos brasileiros (cabotagem) cresceu 64%, se comparado ao mesmo período do ano anterior, esse crescimento se deu, principalmente, por conta dos desembarques de minério de ferro (3.785.941 t), produtos siderúrgicos (295.999 t) e arroz (185.558 t). Destacaram-se também os embarques de farinha de trigo (113.551 t), sal (112.164 t), cimentos (59.629 t) e placas de aço (41.359 t).

Volume 

O granel sólido foi a carga mais relevante em toneladas, participou com 59% do total movimentado pelo Porto (8.527.123 t), seguido da carga geral solta 2.818.780 t (20%), carga conteinerizada com 2.188.953 t (15%) e do granel líquido com 794.332 t (6%).

A movimentação de contêineres foi de 110.162 unidades. Essa quantidade representou um crescimento de 16% em relação ao mesmo período de 2016.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Após seis dias, termina embarque de gado no Porto de Santos.



O primeiro embarque de “cargas vivas” do Porto de Santos nos últimos 17 anos terminou na tarde desta segunda-feira (4). Às 15h35, o último dos 26.895 garrotes (boi jovem, pesando cerca de 250 quilos) foi embarcado no navio Nada, atracado no ponto dois do Cais do Saboó, na Margem Direita do complexo marítimo.

A operação, iniciada na noite da última quarta-feira (29), foi realizada pelo terminal Ecoporto Santos, que tem sua instalação portuária na região e integra o grupo EcoRodovias.

Os bois, de propriedade da Minerva Foods, um dos principais exportadores de carne bovina e gado vivo do Brasil, chegaram ao cais santista em caminhões adaptados para este tipo de transporte. Cada veículo carregava 90 cabeças de gado. 

Os animais, vendidos para criadores da Turquia, seguem para o Porto de Iskenderum, localizado às margens do Mar Mediterrâneo e um dos principais do país. A viagem deverá levar 15 dias e meio, dependendo das condições de navegação.

O Nada (palavra árabe que significa Orvalho) zarpou de Santos às 17h30, passando pela região da Ponta da Praia por volta das 18 horas.

Fonte: A Tribuna

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Sistema portuário do país movimenta 17,3 milhões de toneladas a mais neste 3º trimestre.




Desempenho representa crescimento de 6,6% na movimentação de cargas nos portos em comparação com o mesmo período de 2016, de acordo Boletim Informativo Aquaviário produzido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ

Os portos brasileiros, que inclui os portos organizados e os terminais de uso privado (TUP) do país, movimentaram 279,3 milhões de toneladas no terceiro trimestre de 2017. O resultado representa aumento de 6,6% em relação a igual período de 2016, quando foram movimentadas 262,1 milhões de toneladas. Os números são do Boletim Informativo Aquaviário do terceiro trimestre de 2017, produzido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).

De julho a setembro, os TUPs foram responsáveis por movimentar 182,5 milhões de toneladas. Em 2016, foram movimentados 172,3 milhões de toneladas pelos terminais de uso privado. A diferença entre os dois resultados foi de 6% a mais em cargas movimentadas, em 2017.

O desempenho dos terminais de uso privado foi bastante significativo, segundo o gerente de Estatística e Avaliação de Desempenho da ANTAQ, Fernando Serra. “Trata-se, sem dúvida, de um avanço significativo, demonstrando respostas positivas às demandas por movimentação de cargas, principalmente no minério de ferro que responde por 49% da participação de mercado desses portos”, observou.

O resultado também foi expressivo nos portos organizados do país que registraram crescimento na sua movimentação. No trimestre, eles foram responsáveis pela movimentação de 96,8 milhões de toneladas, aumento de 7,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Os portos organizados que se destacaram na movimentação de cargas nesse trimestre, na comparação com igual período de 2016, foram Paranaguá (38,3%), Santos (11,7%), Santarém (147,4%) e São Francisco do Sul (39,4%).

Entre os principais portos que movimentaram contêineres no período, destaque para Santos (+11,0%), Rio Grande (+30,8%) e Paranaguá (+4,7%). Juntos, os seis principais portos representaram 87,2% de toda a movimentação de contêineres em portos organizados, em termos de tonelagem de carga bruta.

Já com relação aos terminais de uso privado (TUPs), Ponta da Madeira, localizado no Maranhão, foi um dos destaques. Na comparação com o terceiro trimestre de 2016, registrou alta de 13,1%, apresentando incremento de cerca de 5 milhões de toneladas, sendo 99% minério de ferro. Outro destaque entre os TUPs foi o Terminal Portuário do Pecém, que obteve 38,3% de aumento na sua movimentação em comparação ao terceiro trimestre de 2016.

Mercadorias/cargas

Entre os grupos de mercadorias com maiores movimentações no terceiro trimestre de 2017, os destaques foram minério de ferro (101,3 milhões de toneladas, acréscimo de 1,3%), e Petróleo, com 49,5 milhões de toneladas e decréscimo de 0,4%. Os contêineres foram a terceira carga mais movimentada, com 28,3 milhões de toneladas e crescimento de 8,2% no período.

Considerando-se o perfil das cargas, os granéis sólidos foram responsáveis por 64,9% da tonelagem de cargas movimentadas no Brasil nesse terceiro trimestre, representando 181,4 milhões de toneladas e crescimento de 9% em comparação a igual período de 2016. Foram movimentados ainda nesse trimestre 57 milhões de toneladas de granéis líquidos, número 0,5% superior ao montante movimentado em igual período do ano passado, e 12,6 milhões de toneladas de carga geral, correspondendo a queda de 1,1% em relação ao terceiro trimestre de 2016.

Segundo o Boletim da ANTAQ, esse pequeno recuo no terceiro trimestre se deveu, sobretudo, à movimentação de celulose (-14,1%) e de madeira (-17,2%). “Contudo, indica ainda o Boletim Aquaviário, é possível observar tendência de aumento de volume movimentado desse perfil no período 2015 a 2017, com a taxa de crescimento médio de +1,13% por trimestre”.

Nesse terceiro trimestre foram movimentados ainda cerca de 2,5 milhões de TEUs, ou 28,3 milhões de toneladas de cargas conteinerizadas, representando, respectivamente, crescimento de 6,4% e de 8,3% em relação ao terceiro trimestre de 2016. Houve crescimento nas importações (7,9%) e nas exportações (5,1%) desse tipo de carga, demonstrando que a corrente de comércio voltou a crescer nos dois sentidos, especialmente quando no trimestre anterior evidenciava-se uma queda de 8,1% nas exportações.

Navegações

As navegações de Longo Curso e interior apresentaram elevações nas quantidades de cargas movimentadas, respectivamente, de 6,3% e 52,9%, enquanto a Cabotagem ficou estável, com leve queda de 0,2%.

O crescimento nas movimentações de mercadorias importadas (4,7%) e exportadas (6,7%), correspondente à navegação de Longo Curso, demonstra claramente o reflexo da tendência de retomada do mercado interno e externo no Brasil, aponta o Boletim da ANTAQ.

Considerando-se o total acumulado no ano de 2017 (janº/setº), tem-se que a navegação de longo curso é a mais representativa dos tipos de navegação, com 74% do total de cargas movimentadas. Em seguida, vem a cabotagem, com 20% das cargas movimentadas, e a navegação interior, com 6%.

Fonte: Portos e Navios

APP paraense facilita gerenciamento de eventos corporativos.




Descomplicar a dura tarefa de organizar eventos. Essa é a principal funcionalidade do Agenda Aí, aplicativo genuinamente paraense criado por empresários locais movidos pelo interesse de facilitar o gerenciamento e a divulgação de eventos corporativos. A plataforma pioneira na área ganha o mundo a partir do lançamento em primeira mão no dia 30 de novembro, na abertura da Feira Pará Negócios, no Hangar Centro de Convenções.
O local do lançamento não poderia ser mais simbólico. A startup foi pensada após a experiência de um empresário local ter agendado, na edição do ano anterior, uma solenidade importante no dia da abertura da Pará Negócios. O problema foi contornado. Porém, a coincidência infeliz fez com que ele fosse buscar um aplicativo com essa funcionalidade. Sem encontrar a alterativa, o empresário decidiu investir na criação de uma ferramenta que evitasse que erros como esses se repetissem.
O intuito fundamental é de ajudar a reduzir a zero os ricos de que algo saia fora do programado num evento corporativo, desde a escolha da data, ao convite entregue aos convidados e o gerenciamento de tudo numa plataforma automatizada. O Agenda Aí nasceu com essa visão, de facilitar que o empresário alcance seus objetivos.
Em um ano, o Agenda Aí ganhou forma. Partindo de dois recursos muito utilizados atualmente pelas grandes start ups mundo afora, os operadores apostaram no georeferenciamento e a aplicação de Business Inteligence (BI) de dados. Além da empresa responsável pelo sistema operacional, o aplicativo leva a assinatura do designer Rodrigo Beckman Genu, que pertenceu aos estúdios Hanna Barbera, e que desenvolveu o layout da ferramenta.
Com o aplicativo, será possível acessar datas e horários programados, criar e compartilhar eventos, enviar convites para os contatos do telefone. O empresário ganha tempo e dinheiro, melhorando o potencial de alcançar os objetivos, seja em relacionamento ou em negócios.
Disponível em sistemas IOS e Android, o Agenda Aí poderá ser baixado em pacotes de assinaturas mensais. Em Belém, o APP inicia a jornada com grandes clientes, que optaram pela ferramenta em busca de facilidades e de trabalhar de forma automatizada: Simineral, Sindopar, ADVB, ACP, Fiepa, Cip e Faciapa. 
Serviço: Lançamento do Agenda Aí dia 30 de novembro na Pará Negócios. Apresentação ao público continuará até o dia 2 de dezembro no quiosque localizado no stand da ACP.

Fonte: SINDOPAR

TRANS 2018 será o maior evento de logística da Região Pan-Amazônica.



Setor responsável pela movimentação de U$ 100 bi ano no país, a logística a cada ano direciona seus investimentos no Estado do Pará. Seja pela localização privilegiada - próxima dos principais mercados consumidores internacionais – ou pela riqueza hidrográfica, o Estado se comporta como a nova solução do comércio exterior nacional. Neste cenário, a Trans 2018 - VII Congresso e Feira Internacional de Transporte e Logística da Amazônia será apresentada a autoridades, imprensa e líderes do setor produtivo no próximo dia 22 de novembro, às 17h, em coquetel na Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), apoiadora do lançamento.

Com o slogan: “Pará – Plataforma Logística Internacional”, a programação promete ser a maior janela de negócios do setor em toda a Pan-Amazônica, unindo no mesmo espaço congresso com palestras e painéis com especialistas respeitados na área, uma feira de equipamentos ultramodernos utilizados na movimentação portuária e no transporte multimodal e rodada de negócios internacional, programada para ocorrer de 20 a 22 de Junho de 2018, no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia.

O evento promovido pelo Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial e Lacustre e das Agências de Navegação do Estado do Pará – SINDARPA e Movimento Pró-Logística Pará (MPL-Pa) tem como principais objetivos a melhoria do ambiente de negócios para o setor logístico e da infraestrutura de Transportes do Pará, através dos corredores hidroviários e pela defesa de projetos estruturantes indispensáveis para a consolidação da Operação Arco Norte: Derrocamento do Pedral do Lourenço; Ferrovia Paraense; Porto de Águas Profundas e Polo Tecnológico Naval..

Para Eduardo Carvalho, presidente do SINDARPA e MPL PA, o TRANS pretende alavancar uma série de novos investimentos ao Estado e, diante da janela de oportunidades e crescimento econômico, consolidar um novo cenário de oportunidades. “O Pará pode promover impactos globais na logística interacional, pois sua localização permite maior competitividade para produtos da América Latina, além da diminuição do custo Brasil para a produção das commodities, como produtos agrícolas e a própria mineração”, explica o presidente.

Talento natural

Aproveitando o talento natural do Pará para a navegação, a organização espera estimular o aquecimento do setor portuário paraense, com projetos que alcem o Estado a um patamar de desenvolvimento e de qualidade operacional internacional, como, por exemplo, a proposta de transformar o Pará em um Polo Tecnológico Naval, referendado pela Faculdade de Engenharia Naval da UFPA.

De acordo com Alexandre Araújo, diretor-executivo do MPL-Pa, o projeto é importante para a sustentabilidade da “Operação Arco Norte” e, sobretudo, frente as inúmeras oportunidades para a atração de novos players e de novos negócios para a economia paraense. A ideia é uma das principais bandeiras da entidade, que defende o Para como a solução Logística mais competitiva para o Brasil e para o mercado marítimo internacional.

Evento comemora 20 anos

A TRANS 2018 além de comemorar vinte anos de sua primeira edição, terá como principal objetivo a reunião e a integração logística da Região Pan-Amazônica junto ao Brasil e à comunidade logística internacional, através de uma plataforma de debates e de negócios multisetorial, abordando temas relevantes para o desenvolvimento de uma Infraestrutura logística funcional e competitiva para o Brasil através dos Portos do Pará.

Fonte: FIEPA

Rumo diz ter R$ 6 bi para alongar Ferronorte.




Num aceno ao governo para que antecipe a renovação de suas concessões, a Rumo Logística, uma das maiores empresas do ramo no Brasil, garante que já levantou os R$ 6 bilhões - sem apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - para viabilizar, em quatro anos, uma extensão de 650 quilômetros da controlada Ferronorte, ligando Rondonópolis a Sorriso, no Mato Grosso.

O dinheiro viria do caixa próprio da companhia e de investidores estrangeiros, que já demonstraram interesse em entrar no negócio, disse o presidente-executivo da Rumo, Júlio Fontana Neto, no "Fórum Ferrovias e a Integração dos Modais", em Nova Mutum (MT), região médio-norte do Estado. "Não vai ter um centavo de dinheiro público", disse ele.

Com esses investimentos, a concessionária teria a oportunidade de avançar justamente até o médio-norte do Mato Grosso, região que mais produz soja e milho no Estado, que é o líder na produção brasileira de grãos. Hoje, a Ferronorte parte de Rondonópolis (MT) e se conecta à Malha Paulista - outra concessão da companhia, que corta São Paulo - até o Porto de Santos (SP), onde a empresa detém 50% da movimentação de cargas.

"Pela lei, eu posso pedir ao BNDES, mas queremos fazer com investimentos próprios", afirma Fontana Neto. "Mas já fizemos estudo do traçado, localização dos terminais de transbordo. O futuro da companhia é chegar mais perto do centro de produção", lembrou o executivo.

Por outro lado, Fontana observou que, antes da extensão da Ferronorte sair do papel, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) precisa renovar por 30 anos a concessão na Malha Paulista. A ANTT, no entanto, até chegou a estimar para outubro a assinatura dessa renovação, mas ainda avalia o pedido.

Em vigor desde maio, a MP das Concessões, que permitiu a prorrogação de várias concessões de infraestrutura do país, flexibilizou as regras para as concessionárias de ferrovias pedirem a renovação antecipada de seus contratos. Justamente o que defende a Rumo. A concessão da Malha Paulista vence em 2028, enquanto a da Ferronorte vence em 2079, por exemplo - as duas malhas se conectam.

Fontana Neto também voltou a estimar que, somente por conta da prorrogação da Malha Paulista, a capacidade total de transporte de grãos pela Rumo deve mais que dobrar a capacidade de transporte, para 75 milhões de toneladas, dentro de cinco anos. Hoje, a companhia movimenta 35 milhões de toneladas ao longo de 12,9 mil km de trilhos suas quatro ferrovias.

Além das malhas Paulista e da Ferronorte, a concessionária opera as malhas Oeste e Sul. "Já estamos na fase final dos investimentos na Malha Paulista, que começaram nos últimos anos e vão totalizar R$ 4,7 bilhões", disse.

Ao mesmo tempo em que se estusiasma com as oportunidades geradas pela possível ampliação da Ferronorte, porém, a Rumo descarta qualquer interesse na Ferrogrão, concessão desenhada pelo governo que só deve ser licitada em 2018 e que ligaria Sinop (MT) a Miritituba (PA). "Hoje, a Ferrogrão não é interessante para a Rumo. Meu negócio é mais ir para baixo, do que para cima [Arco Norte]", concluiu Fontana.

Fonte: Valor

Queda da agropecuária explica PIB menor no terceiro trimestre.




A queda do setor agropecuário foi o principal motivo para que, no terceiro trimestre, a alta do PIB brasileiro viesse abaixo das expectativas.

Segundo divulgou o IBGE nesta sexta-feira (1º), o PIB do terceiro trimestre teve alta de 0,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior. O dado veio abaixo do que previam os analistas, que esperavam alta de 0,3% no PIB.

A agropecuária foi o principal destaque negativo, embora fosse esperado que houvesse queda em razão do fenômeno da super safra no primeiro trimestre do ano, com colheitas recordes de milho e soja.

No terceiro trimestre, o setor da agropecuária teve queda de 3% frente ao segundo trimestre, quando já havia recuado 2,3%. As duas quedas consecutivas, contudo, não superam o resultado fora da curva dos três primeiros meses do ano, quando o setor teve alta 12,9%.

Impulsionado pela supersafra e pela alta do dólar, que beneficiou exportadores de alimentos, o setor foi um dos salvadores do PIB no primeiro semestre. A entressafra e expectativas menores de colheitas, por exemplo, de cana de açúcar, derrubaram o indicador da agropecuária para o terceiro trimestre.

Na ponta da produção, a indústria (0,8%) e serviços (0,6%) ajudaram a puxar o PIB para cima. Na comparação anual, contudo, a agropecuária mantém sua importância na atividade econômica. O setor teve alta de 9,1% em relação ao terceiro trimestre de 2016.

A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, diz que, apesar de esperada, a queda da agropecuária impediu alta maior do PIB. Ela afirmou, no entanto, que o percentual baixo de crescimento (0,1% no terceiro trimestre) não significa uma reversão da tendência vista nos dois primeiros trimestres deste ano.

"O desempenho do PIB tem mais a ver com a queda da agropecuária do que uma reversão do ritmo da economia como um todo", explicou. "Excluindo o setor, a alta do PIB estaria entre 0,6% e 0,8%", disse.

Fonte: Folha SP

Hamburg Süd continua Hamburg Süd.




Com o fechamento da compra no dia 1º de dezembro, o grupo Hamburg Süd agora faz parte da empresa dinamarquesa Maersk Line e, portanto, é uma subsidiária da líder mundial do mercado no transporte de contêineres. "Sob este novo guarda-chuva, podemos fortalecer a posição da Hamburg Süd em todo o mundo em um ambiente de mercado desafiador, melhorar nossa posição no mercado e oferecer vantagens a nossos clientes", disse Arnt Vespermann, novo CEO da Hamburg Süd.

Ele trabalha na Hamburg Süd há 18 anos e integra a diretoria executiva desde 2009. Com a venda para Maersk Line, sucede como CEO o longevo "chairman" do Board Executivo Ottmar Gast, que continuará como presidente do Conselho Consultivo.

A Hamburg Süd continua a ser uma empresa comercialmente independente com suas próprias áreas de vendas e marketing, atendimento ao cliente e departamentos auxiliares como TI, Recursos Humanos, Finanças e Contabilidade. "Nossos clientes continuam a ser o nosso foco. Para eles, não haverá mudança no serviço que estão acostumados a receber de nós", disse Arnt Vespermann.

A gama de produtos da brasileira Aliança Navegação e Logística, com foco na cabotagem, continuará inalterada, e as subsidiárias que operam em rotas não-regulares (tramp) - Rudolf A. Oetker (RAO), Aliança Bulk (Aliabulk) e Furness Withy Chartering – assim, como a agência de viagens Hamburg Süd, também continuarão suas atividades comerciais como antes.




Fonte: Assessoria de Imprensa da Hamburg Süd

Cargill avalia projeto ferroviário de R$ 14 bi em parceria com rivais ADM e Bunge.


A unidade brasileira da multinacional do agronegócio Cargill está considerando participação com parceiros no projeto ferroviário Ferrogrão, disse o CEO da empresa no país, Luiz Pretti, durante evento em São Paulo.
Os parceiros no projeto de R$ 14 bilhões incluem as rivais ADM, Bunge e a brasileira Amaggi, disse Pretti.
Com cerca de 1,1 mil quilômetros de extensão, a Ferrogrão deverá ligar regiões produtoras de grãos do Centro-Oeste ao porto fluvial de Miritituba, no Pará, de onde as cargas seguem em barcaças até terminais no Norte do país, para depois serem exportadas.
A Cargill está aguardando a conclusão da modelagem do projeto antes de começar discussões com possíveis parceiros, disse Pretti, durante o evento.
O governo pretende realizar no ano que vem o leilão da concessão da Ferrogrão.
O vencedor do certame será aquele que oferecer ao governo federal o maior valor de outorga para a ferrovia.
Investimentos
A Cargill, que vende 36 bilhões de reais por ano no Brasil, já investiu US$ 1,2 bilhão no país ao longo dos últimos seis anos, disse o executivo.
No próximo ano, a Cargill planeja um investimento de R$ 500 milhões no Brasil, com 70% direcionado a projetos de infraestrutura, disse Pretti.
Fonte: G1