terça-feira, 13 de agosto de 2013

Previsão de escassez de mão de obra.

O Brasil deverá enfrentar escassez de mão de obra e muitas dificuldades na área econômica nos próximos anos. Mas isso não implica, necessariamente, em falta de oportunidades. Não faltarão negócios para as empresas preparadas, antenadas com as mudanças de perfil de consumo e atentas às inovações tecnológicas.Esse é o quadro traçado pelos economistas Jorge Arbache e Mansueto Almeida, que a partir de agora darão consultoria permanente ao programa “Indústria Viva, que está sendo tocado pelo Instituto de Desenvolvimento Industrial (Indi) da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec). Os especialistas que, ontem, durante almoço na cobertura da Fiec, falaram para empresários e gestores da instituição sobre os desafios da competitividade da indústria do Ceará, já estudam os ramos de confecções e vestuário. Desse trabalho sairá um diagnóstico e uma estratégia para aumentar a produtividade e a competitividade. Segundo o diretor corporativo do Indi, Carlos Matos, também será elaborada uma carta de conjuntura econômica, mostrando o que pode impactar a indústria cearense. Matos adianta que todos os setores interessados que aderirem ao “Indústria Viva” poderão obter proposição estratégica para superar as dificuldade e aumentar a competitividade. A partir de agora, os economistas vão interagir com os representantes da indústria cearense. Serão realizados encontros mensais com o objetivo de programar um fórum permanente de debate.

Sofisticar
O economista Jorge Arbache destaca que o mercado de trabalho não vai mais se beneficiar da abundância de gente (mão de obra) que tinha no passado. Sem contar com a expectativa de um mercado de trabalho abundante, e ainda por cima sem qualificação, as empresas terão que fazer mais com menos, explica.“O processo produtivo tem que se sofisticar para que a empresa tenha sucesso”, completa Arbache.

Fonte: O Povo (CE)

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