segunda-feira, 6 de maio de 2013

Pouca informação explica menor participação de pequenos no comércio exterior.

Apesar das micro e pequenas empresas (MPEs) representarem 45% das companhias exportadoras brasileiras em 2011, a soma do valor em dólares das vendas externas dessas firmas representava apenas 0,8% do total das transações.Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.A principal razão para a fraca participação, dizem especialistas, é a falta de informação sobre como exportar, além do pouco conhecimento sobre mercados externos.Para Rose Mary Estacio, consultora de comércio exterior do Sebrae, muitas MPEs desconhecem as vantagens da internacionalização, que incluem isenções fiscais de IPI, PIS e Cofins em algumas modalidades de exportações.Com foco nas vantagens do mercado externo, uma pequena empresa de Mogi das Cruzes (SP) conquistou espaço em diversos países antes de seu lançamento no Brasil. Segundo Jeferson Umezaki, gerente comercial da MN Própolis, a empresa fundada em 1992 já nasceu exportando toda a produção para o Japão.Especializada em produtos orgânicos e derivados do mel, somente 12 anos depois, em 2004, a empresa passou a desenvolver produtos para atender ao mercado interno.Umezaki diz que o fundador da empresa, Norihito Matsuda, sabia da demanda por própolis no Japão quando o produto ainda era pouco conhecido por aqui. Atualmente, a MN Própolis exporta para mais de dez países.Nos últimos anos, passou a se dedicar também ao consumidor local e, hoje, 50% do faturamento da empresa já vem do mercado interno.

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