segunda-feira, 4 de abril de 2016

FALTA DE INTEGRAÇÃO E DE PLANEJAMENTO PREJUDICA FUNCIONAMENTO DOS PORTOS.

Com mais de 7 mil quilômetros de costa marítima e uma das maiores redes fluviais do mundo, o Brasil padece com uma estrutura portuária precária, que precisa de investimento para dar competitividade logística ao escoamento da produto nacional. Porém, de Norte a Sul, erros grosseiros do governo afastam investidores e jogam pelo ralo o dinheiro público. Enquanto obras de dragagens no homologadas provocam desperdício de quase R$ 700 milhões no Rio Grande do Sul, falhas em editais resultam em sala vazia nos leilões de quatro reas de Terminais de Uso Privado (TUPs) no Par.
Um dos problemas recorrentes no pas a sobreposio de rgos pblicos que interferem nas obras de infraestrutura e, por no atuarem de forma conjunta, provocam atrasos nos empreendimentos. Um exemplo o que ocorreu no Porto de Rio Grande (RS). Em 2009, dentro do Programa de Acelerao do Crescimento (PAC), o governo investiu R$ 196 milhes para aprofundar o calado do canal e R$ 500 milhes no alongamento dos molhes. O objetivo era ampliar para 16 metros a profundidade na parte interna e para 18 metros fora do canal para receber navios com maior capacidade de carga.
Apesar de realizadas, as obras no foram homologadas pela Marinha do Brasil e navios de maior porte nunca foram permitidos de navegar pelo Porto de Rio Grande. Hoje, seis anos depois de concluda, a dragagem precisa ser refeita por conta dos sedimentos que se depositaram no local, ao custo de mais R$ 397 milhes. Procurada, a Secretaria Especial dos Portos (SEP) diz apenas que “todas as obras feitas so realizadas com base em estudos tcnicos”.
Fonte:Correio Braziliense

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