quarta-feira, 16 de março de 2016

ANTAQ E MOVIMENTO PRÓ-LOGÍSTICA REALIZAM CAFÉ HIDROVIÁRIO NO DNIT.

Encontro promovido pelo Movimento Pró-Logística e por representantes da ANTAQ, do Ministério dos Transportes, do DNIT, da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega), do Movimento Pró-Logística, entre outras entidades, ontem, terça-feira (15), visou discutir pauta relacionada ao transporte fluvial brasileiro.
Um dos pontos da reunião foi a Hidrovia Tietê-Paraná, que teve sua navegação restabelecida no início do ano após vinte meses de paralisação, que aconteceu devido à Usina de Ilha Solteira ter passado a gerar mais energia, em um momento de baixa reserva hídrica e alto valor do quilowatt, esvaziando o nível dos reservatórios de Ilha Solteira e Três Irmãos, já que são interligados pelo Canal Pereira Barreto.
A ideia do Movimento Pró-Logística e da ANTAQ é fomentar a contratação de um estudo para detalhar os impactos da paralisação da navegação na Hidrovia Tietê-Paraná para a logística brasileira. “Precisamos mostrar para a sociedade um balanço dos impactos e as consequências dessa paralisação”, destacou o diretor da ANTAQ, Adalberto Tokarski, ressaltando que esse estudo pode ter a contribuição da Superintendência de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade da Agência.
O Pedral do Lourenço foi outro tema da pauta. De acordo com o diretor-geral do DNIT, Valter Casimiro Silveira, que também compareceu ao Café Hidroviário, destacou que o órgão concluiu a primeira fase da concorrência pública para o derrocamento do Pedral do Lourenço, situado na Hidrovia do Tocantins, no Pará. A intervenção consiste em desgastar os pedrais que impedem a navegação de comboios de carga durante principalmente os meses de setembro a novembro, período em que o rio fica mais raso.
Conforme Silveira, o derrocamento consiste em abrir um canal navegável de cerca de 140 metros de largura no trecho. A primeira fase da licitação teve como vencedora a empresa DTA Engenharia LTDA. A proposta foi de R$ 520,6 milhões. A obra deve ser concluída em cinco anos.
Outro ponto tratado foi sobre a dragagem e segurança no Rio Madeira. Segundo o diretor-geral do DNIT, está prestes a sair o edital da dragagem desta via fluvial. “Desta vez será contratado para cinco anos, assim diminuímos o impacto burocrático de ter de aprovar todo ano”, afirmou Valter Casimiro.
Sobre o Rio Madeira, ficou acertado que a ANTAQ solicitará uma reunião com o IBAMA, Marinha do Brasil, DNIT, ANA, Ministério dos Transportes, entre outros, para tratar sobre as centenas de dragas que atuam no rio e o despejo de toras de madeira rio abaixo realizado pela empresa operadora da Usina de Santo Antônio.
Movimento Pró-Logística
O Movimento Pró-Logística é composto pela Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Organização das Cooperativas Brasileiras em Mato Grosso (OCB/MT), Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), pelo Sistema Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio/MT), pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea/MT), pela Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e pelo Instituto Ação Verde.
Fonte: Antaq

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