segunda-feira, 8 de maio de 2017

Seminário Ecobrasil aborda iniciativas e desafios para gestores ambientais portuários.



O primeiro dia do Seminário Ecobrasil 2017 reuniu palestras sobre os esforços, avanços e dificuldades dos gestores ambientais para superar antigas barreiras e melhorar os níveis de eficiência e sustentabilidade no setor portuário. Representantes de portos, terminais de uso privado (TUP) e de órgãos públicos abordaram, entre outros temas, iniciativas adotadas com sucesso e a expectativa de mudanças em normas ambientais brasileiras e internacionais.

O gerente de meio ambiente e sustentabilidade da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Marcos Maia Porto, observa avanços na gestão ambiental . Ele disse que 2016 foi um ano de introspecção sobre os resultados obtidos pelos portos no Índice de Desempenho Ambiental (IDA) da agência. A expectativa da gerência comandada por ele é que a primeira avaliação dos TUPs seja concluída em 2018. "O resultado da gestão ambiental é muito em função do empenho e da capacidade de respostas às questões", explicou.

O diretor de Portos e Costas da Marinha, vice-almirante Wilson Pereira de Lima Filho, disse que a autoridade marítima está empenhada em colaborar para o aprimoramento de normas a fim de melhorar a segurança do tráfego aquaviário e diminuição da poluição. Ele citou entre os principais temas da agenda em 2017: a convenção da água de lastro e as medidas para reduzir o teor de enxofre de combustíveis marítimos. "Trabalhamos juntos por mares e rios seguros e limpos", enfatizou.



Na abertura do evento, o cônsul geral dos Países Baixos no Rio de Janeiro, Arjen Uijterlinde, afirmou que o Ecobrasil é uma plataforma importante para mostrar opções de cooperação entre Brasil e Holanda. O país europeu enxerga oportunidades de parcerias em temas como desenvolvimento portuário, indústria offshore e sustentabilidade.

Uijterlinde destacou que o país europeu acredita na recuperação econômica brasileira e lembrou a presença intensa na área marítima no Brasil historicamente.
"Esperamos desenvolver novos contatos acreditando na economia brasileira no longo prazo", disse o cônsul.


(Da Redação)

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