quinta-feira, 6 de abril de 2017

Adalberto Tokarski participa do lançamento do Anuário dos Operadores Portuários do Estado do Pará (2016-2017).



Os portos públicos do Pará movimentaram no ano passado 22,8 milhões de toneladas. Já nos terminais privados, esse número alcançou 35 milhões de toneladas. Esses são alguns dados que podem ser conferidos no Anuário dos Operadores Portuários do Estado do Pará (2016-2017), lançado em 10 de março, em Belém, pelo Sindicato dos Operadores Portuários do Estado do Pará (Sindopar). O diretor-geral da ANTAQ, Adalberto Tokarski, participou da divulgação da publicação.

Outra informação que o Anuário traz é a movimentação das cargas em cada porto do Pará em 2016. Em Vila do Conde, foram movimentados 16,6 milhões de toneladas. Em Miramar, foram dois milhões de toneladas. Em Belém, o número alcançou cerca de 340 mil toneladas. No Porto de Outeiro, foram 50,2 mil toneladas. No Porto de Santarém, 224 mil toneladas.

Os dados apresentados no Anuário têm como fonte os números que a ANTAQ disponibiliza para a sociedade. “É importante para a Agência contribuir para a elaboração de uma publicação com dados relevantes para o setor portuário paraense e para o Brasil”, destacou Tokarski.

No Anuário dos Operadores Portuários do Estado do Pará, Tokarski defende, em artigo, a necessidade de um novo olhar para a Amazônia para que haja um desenvolvimento da região através da utilização mais efetiva do modal hidroviário. O diretor-geral lembra que apesar de o Brasil possuir uma grande bacia hidrográfica, em sua maioria interligada à imensa costa navegável de 7,5 mil quilômetros, com 34 portos públicos e 190 privados instalados, é necessário melhorar a conexão entre as navegações de cabotagem e interior.

“Incentivar a cabotagem e, eventualmente, interligar estes sistemas, inclusive às atuais ferrovias e rodovias, como ocorre em diversos países do mundo, seria desejável e necessário, até porque esta seria a forma de torná-las eficientes”, destaca o diretor-geral.

Tokarski ressalta que dos 22 mil quilômetros dos rios economicamente navegáveis, 80% estão na Amazônia. “Precisamos proporcionar uma utilização desse potencial de forma mais racional. Esses rios devem ter sinalização, balizamento e dragagem, ou até um ou outro derrocamento.”

O diretor-geral afirma que é preciso haver “a garantia de condições para o aumento da movimentação de produtos para a exportação. Milhões de toneladas de grãos poderiam ser destinadas ao Arco Norte”.

Premiação

Durante o lançamento do Anuário dos Operadores Portuários do Estado do Pará (2016-2017), Adalberto Tokarski recebeu o Troféu Zezinho Canto, que homenageia aqueles que defendem o transporte hidroviário na Região Amazônica. Trata-se da maior comenda do Sindopar. “Esse troféu é um combustível a mais para que possamos continuar a defender a navegação interior como ferramenta logística para o transporte de riquezas, geração de empregos e redução do custo Brasil”, disse Tokarski. De acordo com Alexandre Carvalho, presidente do Sindopar, “a escolha de Adalberto Tokarski como homenageado foi oportuna e correta pelos seus relevantes serviços para o desenvolvimento do transporte hidroviário na Região Amazônica”.

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