sábado, 1 de março de 2014

Transporte da soja volta a enfrentar problemas.

O transporte da safra de soja, que já foi caótico no ano passado, volta a enfrentar problemas. Em plena colheita, há terminais alagados em Porto Velho (RO), a BR-163 está intransitável, a hidrovia Tietê-Paraná tem baixo nível de água para navegação das barcaças, as ferrovias enfrentam dificuldades e os portos de Santos e Paranaguá operam no limite. Tudo isso às vésperas do Carnaval, quando o escoamento por rodovias enfrenta restrições. Nas próximas semanas, se o clima não melhorar, voltarão as filas de caminhões nas estradas que dão acesso aos terminais portuários.

Esses problemas que afetam os canais de escoamento de grãos dispararam um alerta no setor produtivo. No Norte, fazendas já armazenam soja a pedido das tradings, que alegam não ter como transportá-la. Com as chuvas constantes, cresce a preocupação com a qualidade do produto estocado, já que a umidade excessiva reduz o preço dos grãos. Em Porto Velho, a prefeitura decretou estado de calamidade pública em razão da cheia histórica do rio Madeira, que inundou terminais e interrompeu o fluxo de produtos que abastecem Manaus e de grãos que seguem para Santarém (PA).

Fonte: Valor Econômico/Bettina Barros, Fernanda Pressinott e Tarso Veloso | De São Paulo e Brasília.

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