terça-feira, 11 de junho de 2013

Infraestrutura portuária deficiente é entrave para cabotagem.

A burocracia, os custos elevados com mão de obra e a alta carga tributária são os principais entraves para a cabotagem no Brasil, navegação de cargas entre portos de um mesmo país, que pode conectar portos marítimos e fluviais, constatou a pesquisa Transporte Aquaviário – Cabotagem 2013 divulgada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte).De acordo com a pesquisa, a infraestrutura portuária deficiente é considerada um problema muito grave, que tem impedido o desenvolvimento da atividade, para 79,3% dos entrevistados. Na sequência, estão: a deficiência dos acessos terrestres aos portos, com 63% das opções, e a ausência de manutenção dos canais de acesso e dos berços, que também foi mencionada por 63% dos entrevistados. A pesquisa apresenta uma análise qualitativa feita a partir de entrevistas com mais de 100 clientes que utilizam ou utilizaram regularmente a cabotagem no Brasil. Outro ponto citado na pesquisa foi relativo às tarifas elevadas, que também foram consideradas um problema muito grave por 56,5% dos clientes, assim como a baixa oferta de navios (55,4%), o excesso de burocracia (53,3%) e a carência de linhas regulares (52,2%). Os usuários citaram ainda como problemas a demora no trânsito das cargas, a política de combustíveis, e o tratamento equivalente ao da navegação de longo curso.

Fonte: Guia Marítimo

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